O Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) iniciou fiscalização nos estabelecimentos da capital do Agronegócios para saber se não está havendo preços abusivos contra os consumidores devido à alta nos preços do arroz, feijão, óleo de cozinha, entre outros produtos da cesta básica.
“Estamos indo nos mercados, requisitando as notas fiscais de compra e venda dos últimos 90 dias para fazer estudo. Se realmente for verídico, é uma questão de governo federal. Agora se for constatado que o fornecedor está aumentando sua margem de lucro de forma abusiva, ele vai ser autuado”, explicou o coordenador do Procon Sorriso Robson Moura.
Há três meses o preço do arroz vem subindo e chegou a 64%, alta que em agosto fez o valor da cesta básica de alimentos disparar em Mato Grosso. “O Procon tem verificado que não só em Sorriso, mas em todo o Brasil tem ocorrido aumento nesses produtos. Diante disto o órgão notificou a Associação de Supermercados, que respondeu com uma nota dizendo que esta repassando o valor ao consumidor porque paga mais alto devido à falta de produto no mercado interno. O Procon está verificando se isso realmente procede”.
A maior alta foi detectada no preço do limão taiti, que subiu 186%, passando de R$ 35 para R$ 100, a saca de 22kg. Em seguida aparecem a pimenta-de-cheiro, com aumento de 116%, e o quiabo com 115%. Esse último item custava em março R$ 28 a caixa com 14kg. Esta semana, essa mesma quantidade é vendida a R$ 60. Já o preço da pimenta-de-cheiro passou de R$ 60 para R$ 130, a caixa com 8kg.
