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Processo de Arcanjo chega em Mato Grosso e defesa prepara pedido de liberdade

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O processo referente à execução penal do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro foi remetido pela Justiça federal do Rio Grande do Norte – onde ele estava preso em presídio de segurança máxima – para a 2ª Vara Criminal de Cuiabá e já está sendo preparado para que possa ser retomado, ou seja, para que a defesa possa pleitear a soltura do condenado a 44 anos e 2 meses de prisão pelo duplo homicídio do radialista Rivelino Jacques Brunini e de Fauze Rachid Jaudy, além de tentativa de homicídio do pintor Gisleno Fernandes. 

A morte teria sido encomendada por conta de uma disputa por território no mercado ilegal de caça-níqueis. A execução foi efetuada no dia 5 de junho de 2002, na capital, pelo ex-policial Hércules Agostinho, conforme ele mesmo confessou.

Todo o procedimento foi encaminhado digitalmente e está sendo impresso para, posteriormente, ser protocolado, distribuído e novamente gerar um processo na Justiça estadual. Por conta disso, o material ainda não está pronto para ser disponibilizado ao juiz Geraldo Fidélis, nem mesmo à defesa, realizada pelo advogado Paulo Fabrinny, que afirmou que irá ratificar o pedido de redução da pena de Arcanjo assim que tiver acesso aos autos.

Ele já havia adiantado essa intenção no início do mês, dias antes do retorno do ex-bicheiro, o que ocorreu no dia 14 de setembro. Agora, ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), no mesmo local onde também está preso um de seus capangas, Célio Alves. Conforme a defesa de Arcanjo, com a redução de pena, ele passaria do regime fechado para o semiaberto, o que no caso de Mato Grosso, ocorre por meio do uso de tornozeleira eletrônica.

Depois que voltou para Cuiabá, Arcanjo apareceu uma vez em público, no último dia 20, quando deixou a cela para ir até a sede da Justiça Federal, onde depôs como testemunha de acusação contra o ex-deputado Eliene Lima, réu por peculato e lavagem de dinheiro. Arcanjo apareceu bastante diferente da época em que era chamado de “comendador”. Muito magro e vestido apenas com uma bermuda e uma camiseta brancas e chinelo, ele chegou ao tribunal escoltado por oito agentes federais, sentado no camburão e algemado.

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