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Problemas no trem de pouso podem ter contribuído para aeronave fazer aterrissagem forçada em Sinop

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O pouso forçado do avião Neiva modelo EMB-721C, com prefixo PT-EKM, mês passado, foi considerado um incidente grave e pode ter sido causado por uma falha ou mal funcionamento de sistema de algum componente com o trem de pouso. As informações constam no sistema do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) que apontou preliminarmente essas circunstâncias através do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer).

Ainda de acordo como registro oficial do Sipaer, a aeronave decolou do Aeroporto Regional Orlando Villas Boas,  em Matupá, para o aeródromo do Canarinho, em Sinop. Durante o procedimento para pouso o piloto percebeu que a bequilha não estava travada. Após realização dos procedimentos de emergência, sem sucesso, o profissional prosseguiu para aterrissar realizando procedimento para pouso com a bequilha destravada, efetuou o corte do motor durante a aproximação e tocou com o trem principal e posteriormente o ‘nariz’ da aeronave e veio ao solo. Houve danos a duas pás de hélice e parte inferior da aeronave. O tripulante e passageiros saíram ilesos.

Consta ainda no documento que as investigações foram interrompidas e não será confeccionado um relatório final pelo Cenipa para a ocorrência, em consonância com a NSCA 3-13, que estabelece que sejam investigados os incidentes aeronáuticos graves que envolvam aeronaves com peso máximo de decolagem acima de 2.250 kg. O avião envolvido no acidente tem peso máximo de até 1.633 kg.

Só Notícias apurou, anteriormente, que a aeronave já havia se envolvido em um acidente e precisou pousar em uma lavoura de algodão, ao lado da pista do aeroporto João Batista Figueiredo, também no município sinopense, em junho de 2012. Na época, o piloto informou que houve pane no monomotor e acabou pousando na fazenda a cerca de 2 quilômetros da cabeceira da pista. Além dele, estavam na aeronave o proprietário, a esposa e 3 filhos. Eles iriam para uma fazenda na região de Juína e não ficaram feridos.

O avião passou por uma manutenção, troca de pintura e foi vendida em 2013. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o modelo tem permissão apenas para serviços aéreos privados. Ele foi fabricado em 1977 e está com aeronavegabilidade normal. No sistema também consta que foi comunicada à venda, mas não houve a transferência de proprietário.

 

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