Os problemas gerados com a falta da internet – fornecida por uma operadora- e que afetou a região Norte na última semana, também estão no alvo do Procon de Alta Floresta que, na próxima segunda-feira (15), reunirá representantes do Executivo e Legislativo municipal, Ordem dos Advogados (OAB) e empresários para definir quais medidas serão tomadas. “Os prejuízos são altos. A cidade fica literalmente parada. Tem bancos, lotéricas, lojas, a prefeitura que utiliza a internet, nós do Procon que também dependemos do serviço”, destacou o diretor da unidade de defesa do consumidor, Valdeci do Nascimento, ao Só Notícias.
O objetivo é definir as estratégias para que o serviço seja prestado de melhor maneira aos consumidores que estão pagando integralmente pelo serviço. “Podemos aplicar multa? Podemos. Mas uma multa para uma empresa como a OI pode não ter o resultado esperado. Acredito que tenha que ser uma ação maior, uma ação de Estado, que está sendo prejudicado”, afirmou. Segundo Valdeci, um ofício também deve ser enviado a OI para que um representante acompanhe a reunião.
Ao mesmo tempo que os serviços que dependem da internet ficam prejudicados, os contatos por telefone em chamadas interurbanas e por celular também permanecem sem viabilidade. A última queda de internet ocorrida na região foi no domingo (7) e durou mais de três horas. No sábado (06), pela manhã, o sinal de internet também foi interrompido por várias horas. No dia 1º de agosto (segunda-feira), parte da região Norte ficou mais de seis horas sem conexão.
As interrupções na oferta do serviço, conforme Só Notícias informou, já mobilizaram a Associação Comercial e Empresarial de Sinop (Aces) que protocolou, na última sexta-feira, denúncia contra a empresa no Procon sinopense, pelo não cumprimento dos serviços ofertados.
Outro lado
Em resposta anterior ao Só Notícias, a assessoria de imprensa da operadora informou que as interrupções foram causadas pelo rompimento de um cabo de fibra ótica (por terceiros) na região.