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Primeira negociação entre carteiros e Correios termina sem acordo

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A primeira reunião entre representantes dos servidores dos Correios e a empresa, esta manhã, em Brasília, terminou sem acordo e a paralisação, que envolve principalmente carteiros, continua por tempo indeterminado. A confirmação foi feita, esta tarde, ao Só Notícias, pelo representante do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios, Telégrafos e Servidores Postais (Sintect-MT), Elizeu Barbosa da Silva. Os assuntos debatidos no encontro não foram detalhados.

Segundo o sindicalista, uma nova reunião ocorrerá, após o carnaval, para tentar negociar o fim da paralisação. A data ainda será definida. Conforme Só Notícias informou, os profissionais estão com as atividades parcialmente suspensas desde o dia 30 do mês passado.

Em Mato Grosso, a greve atinge várias cidades. Em Sinop, a entrega de correspondências está suspensa. Segundo Elizeu, dos 20 carteiros que trabalham nas duas agências, 15 estão de braços cruzados. Só estão sendo entregues encomendas e documentos enviados com urgência, incluindo o sedex. O atendimento nas agências segue normalmente, uma vez que os atendentes não aderiram à paralisação.

Em Lucas do Rio Verde, os nove carteiros estão sem trabalhar desde o dia 5 deste mês. Dos cinco atendentes, três não suspenderam as atividades, garantindo o atendimento na unidade do município.

Em Alta Floresta, cerca de 95% das atividades estão paradas. Dos sete profissionais de entrega da agência da cidade, apenas um faz a distribuição. Dos seis atendentes, cinco aderiram ao movimento.

Já em Sorriso, onde carteiros aderiram à mobilização no dia 6 deste mês, Elizeu afirmou que a paralisação foi suspensa e os trabalhos normalizados. Ele explicou que os profissionais aderiram devido a "problemas enfrentados com a gerência e supervisão local, diferente das demais cidades". A gerente e a supervisora deixaram a empresa e a greve foi encerrada.

Através de nota, os Correios tem informado que não haverá mudança alguma no atual plano de saúde dos trabalhadores, sendo este um dos pontos questionados pela categoria. "Nenhuma mensalidade será cobrada, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas, os percentuais de coparticipação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais".

Os profissionais também querem mudar o horário de entrega de cartas, apenas para a parte da manhã. Eles cobram ainda, que a empresa cumpra alguns pontos do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) que estariam sendo descumpridos, como, por exemplo, o direito a um reajuste anual (porcentagem não informada), referente ao tempo de serviço ou à méritos dos servidores. Não houve posicionamento dos Correios à estas reivindicações, até o momento.

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