PUBLICIDADE

PRF envia reforço para desocupação em área indígena no Estado

PUBLICIDADE

Agentes da Polícia Rodoviária Federal de outros Estados foram convocados para auxiliar na desocupação da Terra Indígena Marãiwatsédé. A determinação partiu do Ministério de Justiça, que autorizou ainda o uso moderado da força caso ocorram novos confrontos entre as equipes que trabalham na desintrusão e resistentes a deixarem a área dos xavantes.

A PRF de Brasília encaminhou para a região do Baixo Araguaia mato- grossense um ônibus equipado com Centro de Controle Avançado para monitoramento da área.

Para desobstruir os bloqueios feitos pelos manifestantes em vários pontos da BR-158, foi autorizado à PRF usar a tropa de choque da corporação. Na manhã de ontem, as interdições das cidades de Ribeirão Cascalheira, Água Boa, Porto Alegre do Norte e Nova Xavantina foram abertas. Somente o bloqueio do Posto da Mata, onde concentra o maior número de moradores da TI, permanece.

Representante da Associação dos Produtores de Suiá- Missú (Aprosum), Sebastião Prado afirma que não pedirá aos manifestantes liberarem a rodovia, pois eles não demonstram interesse em desmobilizar o movimento.

Afirma que todos estão cansados, mas de prontidão para um enfrentamento e resistência, caso haja necessidade. Amanhã, completa uma semana do início da operação de desocupação. Órgãos envolvidos se reunirão para fazer um balanço dos trabalhos realizados e dar encaminhamentos. Até sexta-feira (14), 13 propriedades foram vistoriadas. A maioria das propriedades visitada, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), estava desocupada.

Na semana, foram registradas 2 situações graves, além de várias ações de resistência. No primeiro dia, moradores do Posto da Mata foram até a Fazenda Jordão (a 6 quilômetros do Distrito) para impedir a desocupação. Manifestantes atacaram os policiais com pedaço de paus e pedras. O revide foi com tiros de borracha e bombas de efeito moral. Cerca de 10 pessoas ficaram feridas entre policiais e civis. Na noite de quinta-feira (13), um grupo perseguiu o caminhão da Força Nacional para tentar reaver a mudança de um despejado. Conforme a PRF, não houve novo confronto porque os policiais con- seguiram contornar a situação.

Além dos bloqueios nas rodovias, também houve queima da ban- deira nacional em protesto à retirada dos invasores, que vivem na terra há mais de 20 anos.

Suborno – A denúncia de Sebastião Prado sobre o pedido de R$ 12 milhões feito em nome do secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, para manter o grupo na área foi rebatida pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que anunciou a responsabilização do produtor na Justiça. Prado destaca que aguarda uma investigação séria sobre o caso. "Basta quebrar o sigilo telefônico de quem pediu o dinheiro para saber que não estou mentindo. O governo fala que ameaçamos pessoas. Isso nunca existiu".

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Reitora da UFMT toma posse em cerimônia do Ministério da Educação em Brasília

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),...

PreviSinop abre inscrições de concurso com salários de até R$ 8,1 mil

O Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de...

Jovem cochila pilotando moto, bate em poste e fica ferido em Sinop

O Corpo de Bombeiros foi acionado, hoje de manhã,...
PUBLICIDADE