Durante a reunião dos membros dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) da Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Alta Floresta, com o governador Pedro Taques e os comandantes das forças de segurança do Estado, na Caravana da Transformação, os representantes dos Consegs reconheceram os avanços no setor e aproveitaram o encontro para pedir ainda mais viaturas aos municípios, equipamentos para as delegacias, mais efetivo de policiais civis e militares, além da reestruturação da Politec.
“Nunca tivemos tantos policiais na nossa cidade como temos agora, seja na Polícia Civil quanto na Polícia Militar. É um mérito do governo atual em lotar policiais necessários para atender a nossa cidade que sempre ficava desguarnecida. Contudo, pedimos para a nossa polícia um veículo descaracterizado, troca da viatura da Polícia Civil e mais um camburão para a Polícia Militar”, disse a presidente do Conseg de Nova Bandeirante Gislaie de Oliveira Del Castanhel.
O governador Pedro Taques destacou o incremento de 27% a mais no efetivo da segurança pública durante os dois anos e cinco meses de sua gestão, com a convocação de 3.663 profissionais no período. “Passamos de 650 viaturas para 1.120 viaturas locadas e em 10 anos foram chamados 75 soldados do Corpo de Bombeiros e nós chamamos nesses dois anos 450 soldados. Aqui em Alta Floresta eram 12 bombeiros e agora são 49”.
Taques também lembrou do incremento em inteligência policial passando de R$ 127 mil quando herdou o governo a partir de janeiro de 2015 e aumentou para R$ 13 milhões, com um sistema integrado, o que resultou na redução da criminalidade. Nos quatro últimos meses de 2017 os homicídios caíram 22% no Estado em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado.
Ele também ressaltou a importância dos Consegs para a segurança pública. “Os Consegs são muito importantes e a segurança pública é dever de todos e por isso estamos aqui”.
O presidente do Conseg de Paranaíta, Assis Frizon, contextualizou que o município recebeu a construção de duas usinas hidrelétricas e com o investimento, aumentou a população flutuante impactando os casos de uso e tráfico de entorpecentes, prostituição, roubos e furtos. “Muitos profissionais da segurança não querem se manter na cidade porque o custo de vida acabou aumentando, especialmente o valor dos alugueis. Por isso, pedimos mais profissionais para repor os que quiseram sair e também pelo aumento de pessoas na cidade, além da locação de mais caminhonetes para as polícias”.
O secretário adjunto de Integração Operacional, coronel PM Marcos Vieira da Cunha, avaliou a reunião como positiva e propositiva para que a Sesp possa conhecer de perto as necessidades da segurança pública nos municípios. “Eles nos passaram a demanda e vamos levar as solicitações para a capital para tomarmos as medidas possíveis”. As informações são da assessoria.