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Presidente do Cuiabá quebra o silêncio e fala sobre rebaixamento; “assumo a responsabilidade”

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O presidente Cristiano Dresch falou pela primeira vez após o rebaixamento do Cuiabá para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. A equipe mato-grossense terminou na lanterna da competição com apenas 30 pontos após quatro anos na elite. O mandatário do Dourado, em entrevista ao Podcast “Dinheiro em Jogo”, do Globo Esporte, admitiu erros na gestão, relembrando a demora para contratar um técnico após a saída de António Oliveira.

“Um clube como o Cuiabá é visto como um trampolim pelos atletas e treinadores. Pela primeira vez, a gente virou ano com um treinador. António Oliveira fez a melhor campanha do Cuiabá na Série A, mantivemos o técnico, fizemos um projeto de elenco desenhado em cima do trabalho do António Oliveira. No início de fevereiro, acabamos perdendo ele para o Corinthians. A reposição de um treinador foi o grande problema que eu tive, demorei muito para contratar um técnico, conseguimos contratar um treinador português novamente, Petit, que não se adaptou à rotina do futebol brasileiro. Foram casos inéditos que eu tive aqui, no mesmo ano, dois treinadores pediram demissão. Acredito muito que se o Petit tivesse continuado, a gente teria conseguido, mas isso são águas passadas”.

Dresch também falou sobre a janela de transferências do meio do ano, na qual o clube trouxe poucos reforços. Ele reforçou que errou com essa decisão. “Nosso rebaixamento não é por falta de dinheiro. Nosso rebaixamento, eu assumo a responsabilidade, foi da gestão que é minha. O Cuiabá tem dois donos, mas a gestão é minha, eu tomo as decisões e eu errei. Mas é óbvio que, tendo mais dinheiro, por exemplo, numa janela de transferências que a gente teve no meio do ano, qual foi a nossa postura? Tirar o pé para não contratar, talvez errar e chegar agora com um fluxo de caixa muito pior do que a gente tem hoje. A questão do caixa na janela de transferências, que a gente não tinha condições de trazer e investir em contratações. Eu acabei preferindo tirar o pé do acelerador nem que o clube caia, mas não vai cair endividado”, finalizou Cristiano.

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