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Presidente da OAB defende referendo sobre voto e serviço militar

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, defendeu a necessidade de novos referendos para se discutir outras temas importantes, além da questão da venda de armas. Ele citou como exemplo a obrigatoriedade do voto e também do serviço militar. Foi durante debate pelo Centro Universitário de Várzea Grande – Univag, onde se discutiu a comercialização de armas e munições, cujo referendo acontece neste final de semana. “Muitas das vezes nossos legisladores, nem sempre, estão sintonizados com os anseios da sociedade” – frisou.

Eleitor do “sim”, o presidente da OAB lamentou, porém, a forma como está sendo conduzido o processo do referendo da comercialização das armas. A crítica principal diz respeito as propagandas mal colocadas e os interesses que estão em jogo, principalmente no que diz respeito ao mercado de armas. Faiad pediu aos acadêmicos presentes, no entanto, que no domingo votem com consciência, sem levar em consideração o terrorismo e o apelo emocional.

Na bancada dos que defendem o “sim” no referendo, ao lado do defensor público Valdenir Pereira, vereador em Cuiabá; do senador Antero de Barros (PSDB), e do pastor Teobaldo Winter, do Centro de Direitos Humanos Henrique Trindade, o presidente da OAB criticou a proposta do “não”. Ele observou que no Brasil existem 70 milhões de armas “e nem por isso vivemos numa sociedade pacífica”. Para Faiad, o objetivo da existência da arma condena a existência: “Arma traz paz ou mais violência?”.

Faiad se disse aterrorizado com a quantidade de armas negociadas somente no mês de agosto por causa da propaganda mal colocada do referendo. As estatísticas mostraram que foram 12.600 armas vendidas em um mês. “Tem alguém dando risada de tudo isso” – observou, ao se referir a indústria de armas e munições. Para Faiad, o fim do comércio de armas é apenas um dos itens para acabar com a violência.

Preciso nas intervenções, Faiad contestou de forma veemente aspectos evidenciados por aqueles que votam no “não”. Especialmente quando o assunto é a violência. Ele contestou, por exemplo, o fato de que a incapacidade do Estado em dar a devida segurança ao cidadão seja motivo para o cidadão passar a portar uma arma. “Temos que nos mobilizar para exigir dos nossos governantes a devida atenção ao esse setor. Ao mesmo tempo, cobrar as políticas públicas de caráter sociais, que, em verdade, são as que vão combater a violência” – disse.

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