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Presidente da Codenorte entrega ao governador pedido para construção de ponte em Sinop

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O presidente do Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso (Codenorte), Guilherme Bustamante, entregou, ontem, ao governador Pedro Taques (PSDB), durante inauguração de um trecho de 98 quilômetros da MT-220, que liga Sinop a Juara, um projeto para construção de uma ponte, localizada nas proximidades da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop. A proposta é a de que esta travessia possa interligar a estrada Cruzeiro do Sul (MT-329) a BR-163, próximo ao município de Itaúba.

A estrada Cruzeiro do Sul é a principal via de acesso ao assentamento rural Gleba Mercedes 5 e utilizada para o escoamento do rebanho bovino, produtos agrícolas e de madeira até as cidades como Sinop, Itaúba, Nova Canaã do Norte, Tabaporã e Juara. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nesta região, trafegam mais de 20 mil caminhões por ano.

“Nossa região teve muitas alterações na questão viária com o advento dessas usinas que estão sendo construídas. Principalmente em Colíder e Sinop. Há um aumento exagerado na distância de travessias dos rios que atualmente é feita pelas balsas. O que estamos solicitando é que seja feita uma ponte no rio Teles Pires, nas proximidades da barragem da usina de Sinop para que possa atender os produtores que serão afetados e outras regiões como a estrada do Cruzeiro do Sul, que também será beneficiada encurtando a distância para exportação de soja com destino a Santarém (PA) em cerca de 80 quilômetros”.

Bustamante explicou ainda que a construção desta travessia possibilitará economia no transporte da safra. “Vamos estar mais pertos da BR-163 e não vamos ter mais os custos da travessia dos caminhões com a balsa, que onera muito a produção. Vamos ficar muito mais próximos da saída para Santarém. Hoje, a balsa não permite a travessia noturna. Se alguém ficar doente a dificuldade é muito grande. O cidadão tem que dar uma volta imensa pela MT-220 até chegar em Sinop, por exemplo. Com a ponte teremos travessia sempre que necessitarmos sem custos”.

A região é uma grande produtora e com essa ponte haverá uma ligação rápida para o escoamento de praticamente toda a safra. “Com a travessia será possível acessar o desenvolvimento e progresso. A usina está prejudicando em diversas formas, mas entendemos que é um processo do desenvolvimento e precisamos dele. No entanto, a ponte seria uma forma de compensar esses prejuízos que estamos tendo com a barragem. Desta forma seriamos compensados".

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