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Prejuízo será “gigantesco” com corte de contratos, diz Braga sobre Petrobras

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O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, defendeu hoje (16) a busca de uma saída por órgãos jurídicos e de fiscalização e jurídicos para que os contratos da Petrobras com empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato não sejam interrompidos. Segundo Braga, a desmobilização dessas obras e investimentos poderia causar "prejuízo gigantesco".

Por outro lado, acrescentou Braga, não é possível continuar com os contratos sem que o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União encontrem alternativas legais para dar transparência aos investimentos. "Um dos desafios importantes é encontrar uma regra de transição jurídica para que não tenhamos um prejuízo maior ainda para o povo brasileiro.""Creio, sim, que vivemos um grande risco um risco para o país. [Um risco] muito sério, porque temos grandes contratos, esses contratos já foram implementados, e são esses investimentos que estão permitindo que a curva de [produção de] petróleo da Petrobras esteja ascendente. Empresas envolvidas na Lava Jato estão em parte desses contratos e, se não encontrarmos uma solução jurídica que não interrompa o ritmo de investimento e de obras, o prejuízo será gigantesco", afirmou ele.

Uma das consequências da paralisação de obras e investimentos seria não alcançar a produção de petróleo necessária para os próximos anos: "Isso terá graves e sérios problemas para o programa energético brasileiro", disse.

O ministro afirmou que a Justiça brasileira já mediou soluções como essa em outros episódios, mas reconheceu que nunca foi feito algo com a dimensão dos contratos entre a estatal e as empreiteiras.

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