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Prefeitura suspende licitação para concluir creche em Alta Floresta

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A prefeitura de Alta Floresta (297 quilômetros de Sinop) suspendeu a licitação para contratar a nova empresa que iria assumir as obras da creche do Jardim Imperial. Conforme o aviso de suspensão, publicado no Diário Oficial do Estado, a comissão de licitações irá fazer correções no edital e, posteriormente, divulgar nova data para o certame.

O empreendimento foi licitado em 2016, tendo apenas uma empresa classificada. De acordo com a prefeitura, atrasos nos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) coincidiram com um período chuvoso, o que manteve a obra “em ritmo desacelerado”. Diante disso, a empreiteira acabou desistindo do contrato.

A creche terá salas de atividades, sanitários, solários, salas multiuso, salas de pré-escola, hall, secretaria, sala de professores, almoxarifado, área de preparo dos alimentos e playground. Em 2016, a prefeitura divulgou que a unidade teria capacidade para atender 240 crianças. O investimento inicial era de R$ 2 milhões.

As propostas das empreiteiras seriam recebidas no dia 13 de dezembro. O prazo para conclusão das obras seria de dez meses. Conforme o procedimento licitatório aberto no mês passado, a administração calcula que teria que investir até R$ 1,5 milhão para conclusão do restante do empreendimento.

Conforme Só Notícias já informou, recentemente, a  Secretaria Estadual de Educação (Seduc) revogou, definitivamente, a licitação para construção da quadra poliesportiva e escola Ariosto da Riva, em Alta Floresta. O certame, na modalidade concorrência pública, já estava suspenso desde setembro, mês em que seriam recebidas as propostas das empreiteiras.

 

Conforme justificativa apresentada pela pasta naquela ocasião, o adiamento seu deu “em razão da necessidade de revisão das planilhas e documentos técnicos”. A Seduc informou, na época, que a republicação da abertura do certame ocorreria “por meio do Diário Oficial do Estado, em data oportuna”. Porém, ao revogar o procedimento, a pasta alegou que a medida se deu “em decorrência de fato superveniente, devidamente comprovado nos autos do processo”, sem divulgar mais detalhes.

 

O edital de licitação foi lançado em julho deste ano, e determinou um teto de R$ 4,2 milhões e um prazo de 360 dias para construção da unidade. Do total, R$ 2,5 milhões seriam recursos estaduais e R$ 1,6 milhão seria contrapartida do governo federal.

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