A prefeitura decidiu que não irá mais arcar com o carnaval popular no município. Já a partir deste ano, a administração não injetará recursos públicos por entender que a festa tem um custo elevado e que existem outras demandas a serem priorizadas como Educação e Saúde. A decisão foi tomada após duas reuniões entre a prefeitura, Associação Comercial e Empresarial, Câmara de Dirigentes Lojistas (Acenm/CDL), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Rotary e Associação Recreativa.
De acordo com informações da assessoria, o dinheiro que seria gasto com o carnaval popular foi repassado para a Secretaria municipal de Obras que adquiriu um trator para fazer a limpeza da cidade e uma outra parte para a Saúde que reativou o Pronto Atendimento que estava fechado.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Romário Limberger Júnior, o município buscou junto com as entidades definir um plano de ação para realização da festa, onde o município faria um repasse e a entidade realizadora assumiria a festa. "Tentamos avançar nesse quesito, mas no final todos entenderam que o melhor caminho seria a não realização da festa".
O vice-presidente da Acenm, Jimmy Anderson Huppes, disse que a entidade realizou um enquete com todos seu associados e 75% dos entrevistados foram contrários a realização do evento por entenderem que o carnaval acaba gerando prejuízos.
Limberger explicou ainda que o município está focado principalmente na construção de escolas para acabar definitivamente com o déficit de vagas na educação infantil, porém, caso a iniciativa privada decida fazer a festa a prefeitura poderá até apoiar ofertando a estrutura disponível do município. "Como são empresas privadas, a prefeitura não pode fazer o aporte financeiro, caso haja interessado iremos analisar de que forma poderíamos contribuir".