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Prefeitura do Nortão contesta desmatamento anunciado pelo Ibama

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A prefeitura de Cláudia (80 km de Sinop) contesta os números do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) sobre desmatamento ilegal no município. Por meio de assessoria, o prefeito Vilmar Giachini diz que os mais de dois mil hectares apontados pelo órgão estão dentro de um assentamento, sendo “uma área pública e que não pode ser considerada de Cláudia”.

O secretário municipal de Agricultura, Geordano Matei, ressalta o equívoco nas medições do Instituto. “O Ibama detectou alguns pontos por GPS (Sistema de Posicionamento Global) e foi colocado na mídia que foi desmate ilegal. Não é tudo desmate. A Secretaria de Agricultura se deslocou até os pontos das ocorrências e constatamos que apenas 93 hectares são realmente de desmate, o resto são queimadas do ano passado. As árvores ainda estão de pé, mas estão queimadas”.

A prefeitura informa que a secretaria colherá informações juntos aos proprietários das áreas apontadas quanto ao desmatamento. O prefeito participou semana passada de um reunião com o chefe do Executivo sinopense, Juarez Costa, representantes do Ibama e do Exército e outras entidades.

Conforme Só Notícias informou, a operação de repressão ao desmatamento foi iniciada na região, com aval do governo federal, após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ter constatado que Mato Grosso respondeu por 80% do desmatamento na amazônia legal.

O dados abrangem março e abril deste ano. A intenção é reduzir o desmate a zero até julho. Mais de 20 áreas já foram embargadas e R$ 149 milhões, aplicados em multas.

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