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Prefeitura define tempo de concessão do restaurante popular em Sinop

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A prefeitura definiu que a concessão do restaurante popular em Sinop será por cinco anos, a contar da data de assinatura do contrato. Conforme justificativa da conveniência e oportunidade da outorga de concessão, a empresa vencedora da licitação explorará os serviços de administração, produção e distribuição das refeições diárias, com o fornecimento de “todos os gêneros e demais insumos, supervisão e treinamento de mão de obra, prestação de serviços de manutenção corretiva e preventiva das instalações, equipamentos e utensílios utilizados”.

Durante o período de concessão, caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social acompanhar, monitorar e fiscalizar a execução do contrato, “impondo as condições essenciais para a prestação de um serviço adequado e a manutenção de toda a estrutura física, das máquinas, dos equipamentos e utensílios”. Ao final do prazo de cinco anos, “toda a obra e demais bens indispensáveis à adequada prestação do referido serviço público serão revertidos ao poder público”.

Consta na publicação ainda que o objetivo é abrir o restaurante popular, denominado “Dulce Ana Garcia”, a todas as pessoas que se enquadram no perfil do projeto. O funcionamento será de segunda à sexta-feira (exceto feriados), das 10h30 às 14h. A previsão é servir 1 mil refeições por dia, número que pode ser alterado conforme as “necessidades do município”.  

No mês passado, a prefeitura encaminhou um projeto de lei solicitando autorização da câmara para conceder à iniciativa privada, mediante processo licitatório, a gestão do restaurante popular. A matéria foi aprovada, no entanto, não detalhou quando seria inaugurado o prédio construído na esquina da avenida das Embaúbas com Azaleias, próximo à sede do Executivo. As obras estão atrasadas há mais de três anos.

Conforme Só Notícias já informou, a última estimativa, segundo a assessoria da prefeitura, era que o restaurante popular estivesse apto para pleno funcionamento em maio do ano passado, o que não se concretizou. As obras do restaurante começaram em 2011 e deveriam ter ficado prontas no mesmo ano. É uma das mais atrasadas da gestão do prefeito Juarez Costa.

A previsão anterior era conclui-lo no final de 2014. Em março, a câmara de vereadores aprovou o remanejamento de R$ 343,3 mil para as ações necessárias a serem feitas, como readequações. Ao todo mais de R$ 1,5 milhão foi aplicado. As obras chegaram a ficar paradas por vários meses, sendo retomadas no final de 2013.

A construção é em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com contrapartida. O projeto inicial previa 884,22m² de área construída, com o propósito de atender trabalhadores de baixa renda, estudantes, aposentados e moradores de rua. O custo das refeições, que, inicialmente, seriam comercializadas a R$ 1,50, também poderá sofrer alterações após a abertura.  

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