A prefeita de Guarantã do Norte, Sandra Martins (DEM), afirmou que o município deverá construir pelo menos três celas na atual cadeia de Peixoto de Azevedo, onde a capacidade é para atender pouco mais de 30 pessoas e que conta atualmente com 156 reeducandos. Isto porque o município e outros dois não contam com unidades de detenção e utilizam a de Peixoto. “É o mínimo que podemos fazer para amenizar essa situação vivenciada na unidade prisional”, explicou Sandra, por assessoria de imprensa.
A construção, que deve ser feita a partir de um movimento em parceria com clubes de serviços da cidade, foi definida durante recente reunião com o juiz corregedor da cadeia, Thiago Nogueira Abreu; juiz de Guarantã, Darwin Souza Pontes; representantes da promotoria e autoridades políticas da região. “Tem preso dormindo no corredor”, disse o magistrado Thiago.
Além de Guarantã, a cadeia de Peixoto recebe ainda presos de Novo Mundo, Matupá e Terra Nova do Norte, além de atender a própria cidade.
Devido a falta de infraestrutura, a cadeia de Peixoto já foi cenário de inúmeras fugas. Agora, o município espera a conclusão da construção de um centro de detenção provisória com capacidade para aproximadamente 300 pessoas. A obra, avaliada em cerca de R$ 7,6 milhões, foi anunciada em 2008 mas o início ocorreu apenas em outubro do ano passado. A expectativa é que a unidade seja entregue ainda neste ano, no entanto, o governo estadual ainda não tem prazo para inauguração.