A prefeitura comprou dois caminhões coletores, um caminhão transbordo, dois reboques e 100 novos contentores para suprir as necessidades do município. Em setembro, era recolhidos, em média 1.450 quilos de lixo, em dezembro, saltou para 1.906 quilos aumento de aproximadamente 30%, sendo necessário a aquisição de reforços para a frota.
Os veículos e os contentores tiveram um investimento total de R$ 1,6 milhão todos adquiridos com recursos próprios da autarquia.
O município tem cerca de 3.900 contentores distribuídos nos bairros. No ano passado, 232 foram danificados, vários encontrados quebrados, queimados e muitos sem as tampas. Além disso, 176 sumiram.
O diretor do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Egotos) João Pagotto lamentou os atos de vandalismo que vem sendo feito nos containers da cidade. “Muitos contentores foram encontrados danificados e muitos foram suprimidos, é um desfalque de mais de 400 unidades. Se a gente for somar o prejuízo fica um valor muito alto, além de ser preciso substituir para garantir que nossa cidade fique limpa e todos os bairros sejam atendidos. Nós orientamos a população sobre a necessidade de cuidar desses patrimônios públicos, fazer denúncia quando presenciarem esse tipo de vandalismo afinal, isso é do povo”, afirmou, através da assessoria.
“Nós estamos estudando a possibilidade de colocar um chip em cada contentor para poder fazer o monitoramento e evitar que mais unidades sejam tiradas dos locais adequados. Todas os containers do município são catalogados, mas acaba que muitas pessoas mudam essas lixeiras de lugar. Com a instalação dos chips esse problema será solucionado”, acrescentou.
Cada unidade de contentor custa em torno de R$ 1,6 mil. Quando usado de forma correta tem uma durabilidade longa.