O prefeito de Aripuanã (528 km de Sinop), Carlos Torremocha, decretou hoje estado de calamidade pública no município. O documento será protocolado, amanhã, na Defesa Civil, para que uma equipe vá até Aripuanã verificar a real situação do município. Torremocha disse, ao Só Notícias, que as chuvas estão constantes desde dezembro, mas que no sábado (26 de fevereiro) choveu sem parar por cerca de 14 horas, o que agravou ainda mais a situação no local. Algumas pessoas tiveram suas casas invadidas pela água, mas não chegaram a ficar desabrigadas.
Algumas comunidades estão isoladas. Uma delas é a Vila Conselvan, onde moram cerca de seis mil pessoas. Os rios Branco e Aripuanã e os córregos do municípios chegaram ao nível máximo. Vinte pontes pequenas caíram, as estradas estão sem condição de trafegar. Como os moradores de bairros distantes não conseguem chegar a área urbana do município, as aulas foram suspensas. “Preciso de ajuda do governo e da União para poder reconstruir a cidade, que foi muito prejudicada com as chuvas. Sei que é força da natureza, mas não tenho como arcar sozinho com todos os prejuízos”, desabafou o prefeito.
Em estradas vicinais, o município tem 2,8 mil quilômetros, que estão completamente destruídas, com buracos e atoleiros e não oferecem a mínima condição de trafegabilidade. Conforme Só Notícias já informou, Colniza, a 106 quilômetros de Aripuanã, também foi prejudicada pelas chuvas, que ocasionou a destruição de uma ponte de 270 metros, que liga dois distritos. Cerca de seis mil pessoas estão isoladas.