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Prado cita perdas com paralisação de caminhoneiros e pede investimento em logística

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O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, afirmou, esta manhã, em entrevista a uma emissora de rádio da capital, que se ocorrer novamente a greve dos caminhoneiros o setor agropecuário estadual será um dos principais prejudicados. Hoje é o último dia para que o governo federal aponte uma resposta para as reivindicações dos caminhoneiros. Caso contrário, nesta quinta-feira, eles prometem trancar vários trechos da rodovia federal em Mato Grosso.

Para Prado, a greve desta categoria se dá por um problema de logística, não apenas em Mato Grosso, mas em todo o país. Ele defendeu a expansão do sistema de transporte. Atualmente, o rodoviário é o predominante e outras formas deveriam ser incentivadas, como ferrovia e hidrovia

O exemplo citado foi o de que os caminhões ainda poderiam realizar o transporte de cargas até modais maiores, como as ferrovias e hidrovias. Desta forma, o transporte via terrestre seria mais curto e constante. Também haveria uma redução no valor do frete. Desta forma, quem vende teria um lucro maior e o consumidor final um produto com preço mais acessível.

Conforme Só Notícias já informou, os caminhoneiros cobram a aprovação da pauta do frete. O preço mínimo considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Em Mato Grosso, as BRs-163/364 chegaram a ter oito pontos de interdição em Rondonópolis, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Diamantino, Sorriso e Sinop, por 12 dias, em fevereiro. A cobrança também foi para reduzir o preço do óleo diesel, o que o governo continua irredutível. No Estado, houve 'congelamento' do índices do ICMS sobre os combustíveis por alguns meses. A manifestação dos caminhoneiros causou desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão.

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