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Prado afirma que são legítimas e legais cartas de crédito pagas para promotores e procuradores

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O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, afirmou estar tranquilo em relação à requisição de informações do conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Luiz Carlos Pereira, sobre as cartas de crédito pagas a membros do Ministério Público Estadual. Destacou que está à disposição e que todas as informações solicitadas serão repassadas na maior brevidade possível. “As cartas de crédito foram emitidas de acordo com as exigências e dispositivos legais. Os cálculos estão corretos e não temos nada a temer. Considero salutar esta requisição do conselheiro até mesmo para encerrarmos esta questão de uma vez por todas”, afirmou o procurador-geral, por meio da assessoria de imprensa.

O chefe do Ministério Público Estadual esclareceu que a polêmica criada em torno das cartas de crédito pagas a membros da instituição foi levada, inclusive, ao Procurador Geral de República, Rodrigo Janot, destinatário maior de toda essa discussão. Além de se manifestar publicamente sobre a legalidade da negociação, por meio da imprensa nacional, o procurador-geral da República também esteve em Cuiabá no dia 11 de julho e ratificou o seu posicionamento. “São créditos de origem lícita e legítimos que sofreram o pagamento através de carta de crédito”, ressaltou Janot, na ocasião.

O procurador destacou ainda que as cartas de crédito foram expedidas no final de 2008 e 2009, período cujas contas já foram devidamente vistoriadas e aprovadas pelo TCE.

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