A ponte de concreto que a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) constrói desde junho do ano passado, na região Noroeste, sobre o rio do Sangue, em Juara, está com 71% das obras concluídas. A execução da ponte em concreto é do mesmo tipo da realizada na duplicação da ponte Mário Andreazza, sobre o rio Cuiabá, na capital, e as vigas pré-moldadas, assim como as da Mário Andreazza, foram produzidas em Primavera do Leste de onde foram transportadas por carretas até o canteiro de obras.
No momento, os trabalhos são de lançamento, através de guindastes, das vigas pré-moldadas de concreto sobre os vãos da estrutura da ponte em construção. Cada viga possui 23 metros de extensão e 13 toneladas. Apesar do movimento de máquinas, guindastes e vigas não é necessário fazer interdições na MT-325/220, que liga Juara ao entroncamento da MT-170, com destino a Juína.
“O pavimento asfáltico, quando construído, foi direcionado para a ponte de concreto”, explicou o engenheiro civil da Setpu e fiscal da obra, Luís Carlos Ferreira. “Por isso, tem um desvio da rodovia pavimentada para a ponte de madeira”, concluiu Ferreira. A ponte existente no local tem 220 metros de comprimento e será desativada e substituída, até o mês de outubro, pela de concreto com 250 metros de extensão.
A nova ponte com pista dupla (8,80 metros de largura), diferente da ponte original de madeira que permite a passagem de apenas um sentido do tráfego por vez, custará a Setpu um investimento de pouco mais de R$ 8,3 milhões oriundos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
A ponte de concreto terá 30 metros a mais que a de madeira, segundo Ferreira a ponte atual atende um projeto definitivo, onde o aterro foi realizado na altura ideal para que na época das chuvas as enchentes, típicas na região Noroeste que vive da madeira, da pecuária e da lavoura, não alcancem a estrutura.
Desde a inauguração do pavimento asfáltico da rodovia MT-325/220, em dezembro de 2009, a trafegabilidade e o conforto dos usuários da pista melhorou consideravelmente, lembrou Ferreira, mas segundo ele a conclusão da ponte de concreto diminuirá o risco de acidentes e favorecerá ainda mais o fluxo de veículos na rodovia.