quinta-feira, 19/setembro/2024
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Policial rodoviário está sendo julgado hoje por tentativa de homicídio

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Iniciou, nesta manhã, o julgamento do policial rodoviário federal, Carlos Roberto Gonçalves, 42 anos, acusado de tentativa de homicídio contra Adriana Esser, Adriana Alexandre Magalhães da Silva e Adriano Ferreira Viana, em 14 abril de 2006, em uma danceteria, na avenida Julio Campos, no Centro. Após a escolha dos jurados, e os dez minutos de intervalo, foi ouvida uma das vítimas.

Adriana Magalhães disse ao juiz João Manoel Pereira Guerra que quando ouviu os tiros, subiu as escadas da danceteria, junto com amigas, para se esconder. Percebeu que foi atingida, mas não parou para ver o que era. Ela relatou que percebeu o que era quando já estava do lado de fora da danceteria, quando Corpo de Bombeiros e Polícia já estavam no local. “Sentei nas escadas de uma loja do lado da danceteria. Foi quando vi que minha perna estava machucada, mas não sabia o que era”, disse durante o júri.

“O bombeiro perguntou se eu queria ir com eles [para o PA], disse que não e fui de carro com um amigo para o PA. Lá me disseram que [o tiro] pegou de raspão”, acrescentou. Ela disse ainda que por estar preocupada com os pais, pediu para ser liberada do Pronto Atendimento para voltar para casa. Ao juiz, ela mencionou ainda que o tiro não a prejudicou posteriormente e, que hoje, há apenas uma pequena mancha no local.

Ainda hoje deverão ser ouvidos Adriana Esser, que ficou paraplégica com o tiro e Adriano Viana, além do réu. Algumas testemunhas, como Valmor Santini, proprietário do estabelecimento, também deverá ser chamado para prestar depoimento. Conforme Só Notícias informou, as vítimas foram atingidas por disparos feitos com uma pistola calibre 40.

Consta no processo que, horas antes do crime, o policial esteve em um bar nas proximidades onde tentou agredir Valéria Moreira da Silva, por que ela teria rejeitado “suas investidas amorosas”, e assim, foi retirado do local. O processo descreve também que, após ser retirado do local, foi até a danceteria, onde Valéria tinha ido. Carlos teria discutido com um cliente e acabou deixando o local a pedido do estabelecimento. Porém, retornou minutos depois, armado e em frente da danceteria, fez os disparos.

Das vítimas, Adriana Esser teve maiores sequelas, ficando paraplégica. Na época, após os disparos, Carlos correu e foi perseguido por um grupo que estava se divertindo na danceteria. Ele foi agredido e acabou detido por policiais.

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