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Policiais penais de MT encerram movimento de greve para manter negociação com o governo

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Em assembleia geral realizada hoje, o Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT) decidiu pela finalização da greve da categoria iniciada no dia 16 de dezembro e suspensa desde o dia 5 de janeiro. O fim do movimento ocorre após a segunda reunião com o governo do Estado e para dar continuidade às negociações pela valorização salarial dos últimos 10 anos, além do plano gradativo de valorização dos servidores.

De acordo com o presidente do Sindspen-MT, Amaury Neves, a decisão foi tomada em conjunto com os servidores e atende uma necessidade para realização da próxima reunião com o governo. “As negociações das nossas pautas seguem em aberto com o executivo estadual. Não há nada definido. Teremos uma nova rodada de negociação com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, no dia 8 de março. A única coisa certa é que vamos lutar até o fim pela nossa valorização e pela aceitação das nossas reivindicações”, explica.

Neves reforça que as solicitações da categoria são justas e corrigem o equívoco de gestões passadas, quando outras categorias da segurança pública receberam reajustes enquanto os policiais penais não foram beneficiados.

“Somos cerca de 2,8 mil servidores que ajudam a manter a ordem e a segurança da sociedade em Mato Grosso, lotados em 46 unidades prisionais, tomando conta e evitando que reeducandos continuem a cometer crimes no lado de dentro e de fora dos muros. Contamos com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), e de boa parte dos deputados estaduais. Isso nos fortalece e dá respaldo às nossas solicitações”, finalizou.

Segundo o sindicato, os policiais penais representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública. No final de dezembro, a categoria deflagrou uma greve que durou 18 dias. Por causa da paralisação, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que iria iniciar a negociação do zero.

“O governo fez uma proposta, eles recusaram e, agora, vamos começar do zero. Foi o que dissemos para eles, que, se entrassem em greve, iria começar tudo do zero”, afirmou Mauro, em entrevista coletiva, em Cuiabá, pouco após a suspensão do movimento grevista.

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