A Polícia Militar iniciou, hoje, o Curso de Cinotecnia Policial (CPP), que prepara os profissionais para as ações policiais que envolvem cães. São 27 policiais participantes, representantes de unidades policiais e demais instituições de segurança. A abertura foi realizada na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em Cuiabá.
O curso, que está na segunda edição, reúne policiais militares do Comando Regional de Barra do Garças (5º CR), de Água Boa (13º CR), do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam); militares do Corpo de Bombeiros e do Exército Brasileiro. As aulas são ministradas por policiais do Bope, com apoio de instrutores das Polícias Militares de São Paulo (PM-SP), Espírito Santo (PM-ES), Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e Guarda Municipal de Várzea Grande,
Com carga horária de 265 horas/aula, o CPP oferece aulas teóricas e práticas, com atividades voltadas para o aprendizado de técnicas de condução e adestramento de animal. De acordo com a subcoordenadora do CPP, subtenente Jeandra Carla do Nascimento Pinheiro, cada instituição participante tem suas particularidades de emprego do cão, a ideia é compartilhar as técnicas e aprendizado, buscando a integração das ações.
Segundo Jeandra, dentre as raças mais utilizadas no policiamento canino estão Pastor Alemão, Labrador, Pastor Malinois e Bloodhound. “A atuação do animal independe da raça, o que conta mesmo é a característica própria de cada cão. Às vezes, um de raça não definida pode desempenhar um trabalho muito melhor que um cachorro dessas raças mais utilizadas. Realmente vai depender muito da característica individual o animal”.