Os sindicatos dos investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil voltaram a marcar, para terça-feira (2), a reunião com representantes da OAB, Câmara de Dirigentes Lojistas, políticos e empresários, para tentar explicar os motivos da greve que está sendo realizada pelos policiais e buscar apoio das entidades. Desta vez, o encontro que havia sido marcado para ser no auditório da OAB, será na sede da FIEMTEC, em Cuiabá, às 8h30. Na mesma data, será refeita assembleia geral das categorias, na sede do Siagespoc, às 14h30.
A greve, conforme Só Notícias informou, iniciou em 1º de julho, quando as categorias pleiteavam a equiparação dos salários com a dos peritos, que é de R$ 6 mil inicial. No dia 13, foi paralisada para negociações e retomada no dia 19. Os investigadores e escrivães consideraram “indecente” a proposta salarial apresentada pelo governo do Estado, que previa salário de R$ 2.460 a partir de dezembro deste ano, para iniciantes, chegando, em maio de 2014, a R$ 3.274.49. Atualmente, o salário aplicado é de R$ 2,3 mil para início de carreira.
O movimento foi considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça, que determinou a retomada dos trabalhos, além de multa diária de R$ 20 mil caso a decisão não fosse acatada, no entanto, a categoria decidiu por manter a greve. Apenas 30% do efetivo mantém os trabalhos, como previsto em lei. Neste período, investigações não estão sendo feitas e vários inquéritos aguardam conclusão.