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Polícia não vai à pousada no Nortão onde índios mantém 10 reféns

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A situação dos turistas e dos funcionários da pousada invadida por índios, em Apiacás, ainda não foi resolvida. A Polícia Federal informou ontem, ao Só Notícias, que não vai enviar agentes ao local porque o caso será atendido pela Polícia Civil de Alta Floresta.

Agora há pouco, o delegado Jean Marco Paccola, responsável pela delegacia de Alta Floresta, informou ao Só Notícias que a civil não vai assumir o caso, que é de responsabilidade da Polícia Federal. Na Funai de Colíder que também deveria estar intermediando as negociações, ninguém sabe nada sobre o caso.

Uma funcionária garantiu ao Só Notícias que não foi enviada nenhuma comissão para Apiacás, para tentar resolver o conflito. Os índios da Aldeia Muruvi continuam mantendo cerca de 10 pessoas como reféns na pousada.
Dois deles seriam turistas do Rio Grande do Sul. Um grupo de índios acabou invadindo a fazenda onde fica a pousada e dominando as pessoas. O proprietário Ari Carneiro levou uma flexada na perna e ainda foi ferido na cabeça. Os demais não teriam sido feridos e estão sob poder dos índios que alegam serem os donos da área.

O acesso à pousada é só por avião. A aeronave que estava no local acabou sendo danificada pelos índios. Ari Carneiro foi socorrido em um avião da Funai. Quando a aeronave pousou para trazer comida para os índios, houve o ataque na pousada.
De acordo com o delegado Gean Marco, o proprietário da pousada acredita que garimpeiros estão interessados em explorar a área onde esta a reserva e estariam agindo conjuntamente com os índios.

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