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Polícia Civil vai investigar denúncia de fraude em concurso para delegado em Mato Grosso

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A Diretoria da Polícia Civil determinou apuração referente a questionamentos levantados durante à aplicação das provas objetiva e dissertativa do concurso público para Delegado Substituto, ocorrido ontem. A apuração será realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

De acordo com a assessoria, a Comissão do Concurso apreendeu dois envelopes plásticos, que continham provas, e os entregou ao GCCO para enviar à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), visando esclarecer se houve rompimento.

O Cebraspe, organizador do concurso, informou que os envelopes de prova são confeccionados em material  plástico e, no momento que são lacrados, podem ocorrer leves rugas devido à cola utilizada. O malote de provas, que carrega os envelopes até as salas de aulas, permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos.

Quanto às imagens da folha de resposta e folha com instruções para a prova dissertativa, que circularam nas redes sociais, o GCCO informou que, em tese, não configuram crime, por não haver conteúdo sigiloso, já que não eram as provas. No entanto, o candidato poderá ser desclassificado por usar celulares ou smartphones dentro das salas, desobedecendo a regras do edital.

Conforme Só Notícias informou, Uma advogada, de outro Estado, que veio tentar uma vaga aqui em Mato Grosso, chegou a formalizar a denúncia no plantão do Ministério Público Estado (MPE), por suspeita de fraude no certame, que teve mais de 13 mil inscritos e que oferece um salário inicial de R$ 19 mil.

“Aquele gabarito estava dentro da sala e o celular de quem fez a foto deveria estar lacrado, isso é regra em qualquer concurso, e não estava, então houve uma ineficiência da banca que aplicou a prova. Vai ser anulado, não podia ter tirado foto do gabarito e mandado no whats, isso compromete a credibilidade do concurso, porque se teve acesso ao celular a pessoa pode ter colado e não viram”, reclama uma candidata após a circulação nas redes sociais de uma foto da folha de gabarito, tirada ainda no tempo regulamentar da prova e que viralizou em grupos de whatsaap de concurseiros que querem ser delegados. 

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