A Polícia Civil adiou a exumação dos restos mortais do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O delegado Luciano Inácio da Silva, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), está voltando da cidade de Poconé (Baixada Cuiabana, a 100 km de Cuiabá), onde o magistrado está sepultado. As fortes chuvas foram as causas do cancelamento da exumação.
Os restos mortais, segundo o delegado Luciano Inácio, serão exumados em nova dada ainda a ser marcada. “Vai depender da trégua da chuva. Está chovendo muito e tivemos que cancelar a exumação para outra dada”, afirmou o delegado por telefone minutos atrás.
A equipe do delegado Luciano Inácio, os técnicos do Instituto Médico Legal (IML), e os peritos da Coordenadoria de Criminalística, além do juiz Edson Dias reis, da Comarca de Poconé, ainda chegaram a comparecer ao cemitério daquela cidade, mas as chuvas não deram trégua e o adiamento, segundo o delegado Luciano Inácio foi inevitável.
Antes da exumação, segundo o delegado Luciano Inácio, será feita uma perícia no túmulo e no caixão. A Polícia quer saber se o local foi violado. O delegado do GCCO explicou, que durante um ano a sepultura ficou à descoberta, protegida apenas por uma camada de laje no chão.
Só depois de um ano do sepultamento do juiz Leopoldino do Amaral, segundo o delegado Luciano Inácio, é que família construiu um mausoléu. Tudo será periciado antes da exumação, podem ter certeza disso”, comentou o delegado encarregado pelas novas investigações que vieram à tona após as declarações da ex-escrevente Beatriz Árias, dando conta de que o juiz está vivo.