O grupo de conversas é administrado por quatro policiais militares em parceira com diretores, coordenadores e professores de escolas públicas municipais e estaduais. Mais de 90 pessoas fazem parte do grupo e compartilham diariamente informações da convivência entre os alunos com a comunidade escolar. O aplicativo possibilita contato direto dos profissionais da educação com os militares, que são acionados quando é necessário auxiliar no combate de crimes nas unidades educacionais através das rondas escolares.
Segundo o comandante da PM em Sinop, major Mariowillian Ribeiro, o projeto consiste na troca de informações com a comunidade escolar sobre casos de violência ou de pessoas que estejam em atitudes suspeitas dentro ou próximo das instituições de ensino. "Diminuiu significativamente o número de atendimento de brigas dentro e fora das escolas. Está ajudando a coibir pessoas que usam drogas e incentivam outros a usarem. Através do aplicativo, conseguimos prender pessoas que estavam comercializando droga na frente das escolas e encaminhamos vários menores para o Conselho Tutelar. O projeto tem ajudado na aproximação com a comunidade através das rondas escolares. Os policias participam das reuniões com os pais de alunos, explicam a importância da participação deles na educação dos filhos”.
O coordenador da área de linguagem do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), Lucas Francelino da Silva, disse, ao Só Notícias, que o projeto tem ajudado no monitorado do local, que é frequentado por um grande número de pessoas. “A tecnologia está nos ajudando a coibir o uso de entorpecentes dentro e fora das escolas. Além da sensação de segurança, ao ver a polícia quase todos os dias dentro da escola. Quem vai estudar com segundas intenções está pensando duas vezes antes de entrar ou ficar parado próximo as escolas”.