A gerenciadora de segurança operacional, Ciciani Pereira Abreu confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que o aeródromo foi excluído do cadastro de aeródromos e retirado das publicações aeronáuticas há mais de 7 anos por falta de renovação da própria portaria na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Por isso, é considerado ilegal e não tem permissão para pousos e decolagens de aeronaves.
“Na aviação existe o registro que é quando faz no nome de uma pessoa física. Depois, existe a homologação que é feita pela prefeitura. Em Guarantã, foi registrado, há muitos anos, nome de uma pessoa. Quando só exista a pista. Depois disso, ocorre uma negligência muito grande. Foram colocadas bombas de combustíveis, hangares para aeronaves irregulares. Com isso, essa pista não tem permissão para nenhum tipo de operação e deveria estar lacrado”, explicou Abreu.
Ainda de acordo com a gerenciadora de segurança, a renovação do registro do aeródromo precisa ser feita há cada 10 anos. “É uma pista totalmente clandestina. Como gerenciadora, vamos estar comunicando a Aeronáutica sobre a situação. Além de acionar o Ministério Público do Estado”.
Quem regulamenta é ANAC. Procurado por Só Notícias, o prefeito de Guarantã, Érico Stevan Gonçalves disse que na gestão do ex-governador Pedro Taques foi feito “um processo para uma pista nova. Ele tinha prometido uma pista para receber aeronave com capacidade até oito passageiros. Por isso, é uma pista maior. Pagamos cerca de R$ 36 mil para fazer os projetos. Porém, não foi cumprindo. Agora, começamos a discussão com o novo governo (Mauro Mendes), mas está meio parada essa situação. Até final do ano, se não for executada a pista nova, vamos regularizar a antiga”.
Não foram mencionadas as melhorias que precisam ser feitas inicialmente na pista para atender as exigências da ANAC e operar legalmente.