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Piracema continuará a ter quatro meses nas bacias hidrográficas em Mato Grosso

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O Conselho Estadual da Pesca (Cepesca) decidiu, por unanimidade, em reunião extraordinária, manter o período de defeso em 4 meses. Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) a decisão da manutenção foi tomada após estudos realizados que apontaram não ser necessário o alongamento do período proibitivo. Desta forma, o período de defeso deve continuar entre outubro e janeiro.

Os estudos foram feitos após uma recomendação do Ministério Público Estadual para análise e os devidos ajustes, se necessário, em relação ao período de defeso. O órgão ministerial havia cogitado a possibilidade do período ser entre outubro a março.

Para conhecer a possibilidade ou não desta ampliação, o Conselho fez o monitoramento das 3 bacias hidrográficas do Estado: Paraguai, Araguaia-Tocantins e Amazônica. Os dados foram apresentados pela coordenadora técnica do projeto, a doutora em Ciências Biológicas e professora da Universidade Federal de Mato Grosso, Lúcia Aparecida de Fátima Mateus. “A professora Lucia demonstrou total gabarito, nós temos mais de 8 mil amostras que subsidiam a nossa decisão. O conselho está fazendo um bom trabalho, respeitando o contraditório e o debate na plenária”, disse o secretário André Baby, por meio da assessoria.

A Sema enfatizou que o período destinado à piracema tem surtido efeito. “Entendemos que o período de defeso que está sendo deliberado nos últimos 2 anos está coerente com os estudos técnicos e científicos e é provável que a nossa deliberação caminhe novamente neste mesmo sentido. O período de defeso é importantíssimo para que possamos dar continuidade à preservação, não só da nossa fauna, mas também dos recursos naturais e hídricos”, completou Baby.

Desde a piracema 2016/2017 houve mudança do período defeso de novembro a fevereiro para outubro a janeiro.

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