O piloto Edvaldo Martins Ferreira, que morreu, ontem, juntamente com o empresário rural Luiz Roberto Gonçalves, na queda de um avião monomotor, prefixo PR – ZOP, modelo RZ-10, no assentamento Ema, entre os municípios de Barra do Bugres e Alto Paraguai (região Médio Norte), foi transladado para Mineiros (GO), onde será sepultado. Já o empresário não será mais transladado para São Paulo (SP), como estava previsto. Como a esposa e os filhos moram em Nova Olímpia, a família decidiu que o sepultamento ocorrerá no município, em horário ainda a ser definido.
A funerária informou que o velório ocorre em um centro de eventos, na avenida principal da cidade. Ex-vice-prefeito de Nova Olímpia, na gestão passada, Luiz concorreu ao cargo de prefeito no último pleito, mas não venceu.
O atual prefeito de Nova Olímpia, Cristóvão Masson, decretou luto oficial no município, hoje, por três dias. Hoje também não haverá atendimento ao público nos órgãos municipais. O funcionamento normal retorna amanhã.
A aeronave decolou de Tangará da Serra e tinha como destino Goiás e está registrada em nome de Edvaldo. Ainda não se sabe o que causou o acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ficará responsável pelas investigações e nos próximos dias deve ir ao local buscar os destroços e também a caixa preta, que poderá apontar as causas da queda. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) voava em caráter experimental.
Conforme Só Notícias já informou, o sargento da Polícia Militar, Marivaldo Magalhães, mencionou que moradores disseram ter visto o avião e logo em seguida ouviram um estrondo. Nisso, a asa do avião se soltou e ele caiu “de bico”, acrescentou, com base no relato de moradores do assentamento.
A informação que está sendo apurada é que a aeronave pertenceria a um táxi aéreo.
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(fotos: assessoria e Barra 1)