O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, teve informações sigilosas obtidas ilegalmente por uma quadrilha investigada na Operação Durkheim, da Polícia Federal. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o sigilo destas informações foram quebrados no dia 5 de julho deste ano. A violação teria ocorrido no dia em que Pagot foi convocado para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira.
A PF desmontou duas quadrilhas que vendiam dados sigilosos e faziam remessas ilegais ao exterior em cinco Estados e no Distrito Federal. "Um dos membros da quadrilha acessou dados de Pagot no sistema Infoseg, que reúne informações de órgãos públicos de segurança e fiscalização. Só funcionários desses órgãos, com uso de senhas, podem acessar o sistema", aponta a reportagem.
De acordo com a PF a quadrilha também obteve dados sigilosos do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do líder do governo no Senado Eduardo Braga (PMDB-AM), do ex-ministro da Previdência Carlos Gabas e de dois desembargadores.