A pesquisa de arqueologia na área onde deve ser implantado o aterro sanitário de resíduos começou a ser analisada. O objetivo é saber se existe algum vestígio ou materiais da presença humana no local. O estudo faz parte do licenciamento do empreendimento da Sanorte, que é exigido para implantar a estrutura que terá capacidade para receber até 300 toneladas de lixo por dia com investimentos de até R$ 47 milhões.
“Esse estudo é para atender a portaria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Dentro do processo de licenciamento nós fizemos essa solicitação de análise para sondagem de existência ou não de patrimônio histórico arqueológico. Nos próximos 30 dias acreditamos que saia algum parecer técnico de instalação”, explicou, ao Só Notícias, a engenheira ambiental Renata Grasel.
O aterro deve atender, além de Sinop, os municípios de Santa Carmem, Vera, Cláudia, União do Sul, Colíder, Tabaporã, Feliz Natal, Marcelândia, Itaúba, Terra Nova do Norte e Nova Canaã. O investimento feito pela empresa será “diluído” no decorrer do tempo em que a empresa operar o aterro. A perspectiva é de, aproximadamente, 25 anos e também deverá se programar e prever ampliação no futuro, caso seja necessário. Entre os programas contemplados pelo projeto básico está a inserção de catadores.
Os estudos para implantação de um aterro sanitário em Sinop começaram, de acordo com os investidores, há cerca de um ano e meio, com a seleção de três áreas. De acordo com a empresa, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), protocolado junto à Sema, contém mais de 1,5 mil páginas com informações técnicas e dados sobre os meios físico, biótico e socioeconômico. As informações deste estudo deram origem a um relatório denominado Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) já foram apresentados à sociedade durante audiências públicas.