A 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias da Confederação Nacional do Transporte aponta evolução contínua na qualidade das rodovias federais de Mato Grosso nos últimos três anos, em especial na BR-163. O relatório classifica 43% do segmento federal como ótimo (13,7%) ou bom (29,3%) em 2016, enquanto no ano de 2013 somente 15,7% dessas rodovias apresentavam uma das duas classificações, sendo 0,8% avaliado como ótimo e 14,9%, como bom. O documento é o principal diagnóstico da malha viária brasileira e, em Mato Grosso, fiscalizou 4.731 quilômetros da malha viária, sendo 3.931 em rodovias federais.
Na conclusão específica sobre a BR-163, sob concessão da Rota do Oeste, os quesitos Pavimento e Sinalização, que eram classificados como “regular” até 2014, antes da concessão, passaram a ser vistos como “bom” na recente pesquisa. “Ratifica que estamos no caminho certo. A BR-163 apresenta uma evolução contínua, ano a ano. Importante ressaltar que obras deste porte levam tempo e por isso este resultado em tão pouco tempo nos enche de orgulho”, afirma o diretor-presidente da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins.
O quesito que mais chama a atenção é a Sinalização. Segundo o Estudo, em 2013 apenas 7,4 % de toda a malha mato-grossense era classificada com “bom” ou “ótimo”. Em 2016 este número saltou para 67,1%. Há três anos, apenas 51 quilômetros de rodovia no Estado tinham a sinalização satisfatória. Hoje, já são 1.448 quilômetros. Nos dois anos e meio de concessão, a Rota do Oeste já substituiu ou reformou cerca de 3 mil placas de sinalização ao longo da BR-163.
A Pesquisa CNT de Rodovias é considerada o mais importante diagnóstico da malha viária brasileira. Sua metodologia consiste em avaliar in loco três quesitos para determinar a classificação geral de cada segmento rodoviário: Pavimentação, Geometria e Sinalização. Destes, apenas a geometria da rodovia não pode ser alterada pela atuação da Concessionária. O resultado da soma dos itens gera uma classificação do “Estado Geral” da rodovia. A BR-163 segue classificada como “regular”. A expectativa da Concessionária é que ela seja elevada aos níveis “bom” ou “ótimo” ao término do período de investimentos da concessão, nos primeiros cinco anos.
Cinquenta e oito por cento da extensão das rodovias concessionadas de Mato Grosso estão classificadas como ótimas ou boas, de acordo com o relatório, apontando uma evolução no cenário, que em 2013 dispunha de 100% da malha viária sob concessão apontada como regular, ruim ou péssima.
Para o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e especialista em Logística, Eldemir Pereira de Oliveira, as rodovias estão entre os setores que apresentam melhor desenvolvimento quando geridos por instituições privadas, lembrando que historicamente o governo não dispensa a atenção merecida a este setor. “O poder público não é afeito a esse tipo de serviço e vemos um reflexo positivo em todos os locais onde as rodovias são concessionadas”.
A avaliação do professor vai ao encontro da análise apresentada no relatório da CNT. “Em meio às dificuldades do governo em aplicar os recursos necessários das rodovias, as concessões têm sido fundamentais para promover a melhoria do País. Nesse contexto, a pesquisa mostra diferentes avaliações entre as rodovias sob Gestão Concedida e sob Gestão Pública. 78,7% das rodovias concedidas avaliadas foram classificadas como “ótimo” ou “bom” no Estado Geral, contra apenas 32,9% das públicas na mesma classificação”, descreve trecho do estudo.
Os primeiros efeitos da concessão da BR-163 também são apontados no estudo da CNT. O documento demonstra que em 2014, ano em que a Rota do Oeste chegou em Mato Grosso, a BR-163/364 era classificada como “regular” nos quesitos Pavimento e Sinalização e este ano ambos são classificados como “bom”.
Nos últimos dois anos, a Concessionária atuou na recuperação e manutenção de aproximadamente 790 quilômetros de pavimento e sinalização da BR-163, BR-364 e rodovia dos Imigrantes (BR-070). Além disso, entregou 117 quilômetros da BR-163 duplicados na região sul do Estado, de Itiquira a Rondonópolis.
O presidente da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins, frisa que os dados do relatório demonstram que a presença da Concessionária em Mato Grosso é positiva e apresenta bons resultados em um curto espaço de tempo. “Sabemos que temos muito trabalho pela frente até chegarmos à rodovia ideal, que é o nosso objetivo. Ainda assim ficamos satisfeitos em saber que os nossos esforços iniciais já apresentam resultado”.
Atualmente, a Rota do Oeste trabalha na recuperação da rodovia dos Imigrantes (BR-070) pela segunda vez com o objetivo de garantir a constante qualidade da via, por onde passam cerca de 10 mil veículos por dia. Além desse trecho, a Concessionária recupera o segmento de 108 quilômetros da BR-163/364, entre Várzea Grande e Rosário Oeste. Esse trecho foi repassado para a concessionária recentemente. A região norte também conta com reparos permanentemente, incluindo a recuperação das travessias urbanas de Nova Mutum e Sorriso.
A informação é da assessoria de imprensa da concessionária.