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Peritos criminais em MT paralisam atividades em manifesto por melhores condições de trabalho

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Os peritos criminais da Politec de Mato Grosso paralisaram as atividades, esta tarde, em protesto por melhores condições de trabalho. Em entrevista ao Só Notícias, o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso, Alisson Trindade, afirmou que falta estrutura básica para que os servidores realizem o trabalho de forma ágil e eficiente. O protesto foi escolhido nesta data por ser o dia do perito criminal.

Trindade explicou que todos os prédios da Politec possuem deficiências e não possuem espaço suficiente para abrigar a todos os servidores desta área. Também há a critica ao atual governo por conta do corte do adicional noturno e, em alguns lugares, insuficiência na questão da alimentação. “O espaço é pequeno, não são adequadas e há falta de viaturas. Em Sinop, por exemplo, faltam motoristas”.

O sindicalista exemplificou o sucateamento do setor citando a unidade de Alta Floresta, que atualmente tem apenas dois peritos criminais. Devido a esta situação, os peritos de Sinop são obrigados a dar suporte em alguns casos desfalcando a unidade sinopense. Segundo ele, para esta unidade de Alta Floresta atender satisfatoriamente deveriam ter, no mínimo, seis peritos.

Ele também citou outras unidades do Nortão que também passam por problemas de servidores. Em Guarantã do Norte há dois peritos, quando seriam necessários seis. Em Sorriso, são sete profissionais e o mínimo seriam dez. Em Sinop, são 14 peritos criminais

Outro problema apontado pelo presidente do sindicato é a falta de técnicos em necropsia. Segundo ele, há vários anos não há concurso para esta área e o número de profissionais vem reduzindo a cada dia. Os últimos servidores que entraram na Politec foram chamados de um concurso realizado pelo governo estadual anterior.

Trindade afirmou que um documento com todas as reivindicações já foi entregue à Secretária de Estado de Segurança Pública (Sesp) e aguarda um retorno do secretário Mauro Zaque. “Este ano vimos este governo reforçando o número de policiais militares, comprando viaturas para PM e Civil e a Politec recebeu apenas dois veículos”.

Neste primeiro momento, uma greve está descartada. Porém, caso o governo não se manifeste este assunto pode ser colocado em pauta nas assembleias posteriores da categoria.

Atualmente, a Politec no Estado conta com 650 servidores nesta área criminal.

(fotos: assessoria)

 

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