Representantes do Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais do Estado de Mato Grosso (SINDPECO) estão reunidos, neste momento, com deputados na Assembleia Legislativa, em Cuiabá. A categoria busca um posicionamento favorável das autoridades referente às reivindicações por melhorias. Entre os fatores atuais que dificultam o trabalho estão estrutura precária, falta de equipamentos, redução do orçamento de 2014 para a área de segurança pública, o não pagamento da insalubridade e reajuste salarial. Após esta reunião, eles devem decidir se haverá greve ou não.
Conforme Só Notícias informou, os profissionais paralisaram as atividade, ontem, para pressionar o governo. O representante da classe, em Sinop, Henrique Carvalho, disse, ao Só Notícias, que apenas perícias emergenciais como atendimentos a acidentes graves seriam realizadas. Perícias de laboratório e outras atividades estavam suspensas. Hoje os trabalhos voltaram ao normal, mas existe a possibilidade de greve.
Em Sinop, trabalham apenas nove peritos, sendo que atendem toda a região norte, que compreende mais de 30 municípios. A quantidade ideal seria de 18 a 20 profissionais. Além disso, também encontram dificuldades com falta de materiais. “A perícia é bastante precária em relação a materiais, o que acaba atrasando alguns processos”, explicou Henrique.
Uma das principais preocupação da classe se refere à previsão de orçamento para o ano que vem. Em 2013, o valor destinado à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi de cerca de R$ 5 milhões. Em 2014, o orçamento poderá ser reduzido pela metade.