Os peritos criminais iniciam greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (30). A decisão foi tomada durante assembleia geral, realizada ontem, na sede da Politec. “Tal qual outras categorias de servidores públicos estaduais, o principal motivo da greve dos peritos é a recusa do governador Pedro Taques em cumprir a legislação que garante o Reajuste Geral Anual (RGA), isto é, correção de salário em decorrência da variação inflacionária”, explica o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco-MT), Alisson Trindade.
O sindicalista reclama que além da desvalorização dos servidores, o atual governo tem investido nas parcerias público-privadas (PPP). Um exemplo citado pela categoria é a educação pública. No dia 14 deste mês, o governo publicou edital para instaurar PPP para projeto, construção, reforma, ampliação, manutenção, gestão e operacionalização de serviços não pedagógicos de 76 escolas estaduais e 15 Centros de Formação e Aperfeiçoamento Profissional (Cefapros). Isso motivou não só a greve dos professores da rede estadual, mas também a ocupação de escolas por movimentos estudantis.
Os servidores querem o pagamento da revisão que é de 11%. No entanto, o governo alega que não tem recurso para pagar, além de estar acima do limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.