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Perdas de água e eficiência energética em sistemas são temas de palestras da Nascentes do Xingu na UFMT

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A equipe da área de Planejamento e Eficiência Energética da Nascentes do Xingu, empresa responsável pela gestão de 29 concessões de água e esgoto em Mato Grosso, Pará e Rondônia, apresentou nesta última terça-feira, indicadores de gestão e custos operacionais da empresa relativos aos sistemas de abastecimento de água e esgoto, no que se refere às despesas e ações com energia elétrica e perdas de água. Os assuntos foram abordados pelo coordenador de operações, Murilo Formiga e coordenador de Eficiência Energética, Bruno Sarante, durante a III Semana Acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Cuiabá.

Conforme apresentou o coordenador de operações, Murilo Formiga Seixas, os vazamentos e as ligações clandestinas de água são responsáveis por uma grande parte da perda de água tratada. Por isso, a Nascentes do Xingu investe constantemente em ações preventivas, entre elas, está o trabalho de uma equipe de geofonamento, que utiliza o geofone (um aparelho semelhante ao estetoscópio dos médicos), para identificar vazamentos não visíveis na rede de abastecimento.

Segundo o coordenador, tecnologias de saneamento, como a automação e simulação hidráulica dos sistemas também ajudam a monitorar a pressão de água em todos os bairros, reduzindo a ocorrência de vazamentos. Além do combate à fraude, troca de hidrômetros antigos, a empresa também atua no controle de qualidade dos materiais utilizados, garantindo maior durabilidade.

“Essas ações de combate a perdas contribuem para a disponibilidade e manutenção de recursos hídricos e evita a oneração dos custos de produção e distribuição de água para as concessionárias administradas pela Nascentes do Xingu. Além disso, proporcionaram uma redução de 19,11% no índice de perdas de todas as cidades, o que representa uma redução 4,28 milhões de m³ de água “perdida” desde janeiro de 2016. O que seria possível abastecer uma cidade de 700 mil habitantes”, ressaltou Seixas.

A palestra ministrada pelo coordenador de Eficiência Energética, Bruno Sarante, buscou ilustrar com técnicas de gestão e experiências de sucesso adotadas na Nascentes do Xingu. De acordo com ele, os serviços de água e esgoto possuem gastos elevados com energia elétrica. Neste cenário, a eficiência energética se torna fundamental para as ações de controle operacional das unidades de produção e distribuição de água.

De acordo com o coordenador de Eficiência, ações de automação, telemetria, regulagem da velocidade dos motores (reduzindo a potência consumida em determinados horários), redução do tempo de operação dos sistemas, são medidas que controlam a pressão e o volume distribuído, reduzindo o consumo de energia. Já as ações de enquadramento tarifário, alterações e acompanhamento dos contratos energéticos, correção do fator de potência, assim como a simulação de mudanças de categorias tarifárias, são medidas que visam a redução de custos de energia.

“As ações de eficiência energética visam a redução do custo operacional, proporcionando vantagem econômica e sustentabilidade ambiental, mantendo um compromisso com o meio ambiente e a sociedade. A função do coordenador de eficiência energética é estudar e propor projetos viáveis para que ocorra essa redução sem interferir na qualidade da produção”, ressaltou o coordenador Sarante.

Para a acadêmica Júlia Castor, do 4º semestre do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, a palestra sobre perdas de água mostrou que pode remeter tanto à infiltração, devido a tubulações velhas e desgastadas, quanto ao erro de medição. “Tal premissa é extremamente necessária para a criação de um sistema que evite perdas. Dentre as soluções apresentadas pelo palestrante está a automatização do sistema, padronização de equipamentos, geofonamento noturno, a separação de áreas de medição, entre outras”.

Também acadêmico de Engenharia Sanitária Ambiental da UFMT, o estudante Thiago Luiz Francio, afirma que as palestras foram muito bem ministradas, principalmente porque foram abordadas por profissionais que possuem grande conhecimento nas áreas, apresentando os trabalhos que realizam na empresa. “Foi muito interessante ver como as tecnologias e equipamentos estão avançando e auxiliando no combate a perdas de água. Com os dados da companhia de energia elétrica, é possível pode fazer toda análise e controle de ganhos e perdas e tentar minimizar os gastos que a empresa de saneamento poderia ter”. As informações são da assessoria.

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