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Pelo menos 150 pessoas fazem manifesto contra aumento na tarifa de ônibus em Cuiabá

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Mais de 30 policiais militares monitoraram a Praça Ipiranga, no centro de Cuiabá, a manifestação contra o aumento na tarifa do transporte organizada pelas redes sociais. Aos poucos, os manifestantes começam a chegar ao local marcado para o protesto. Eles afirmam que são contra a queima de ônibus na capital e garantem que não estão envolvidos com os episódios deste segunda e terça-feira, onde dois ônibus foram incendiados. Destacaram que estão se manifestando de forma pacífica e querem discutir o tema.

Na comunidade criada na rede social e denominada Bloco de Lutas Por Uma Vida Sem Catracas – MT”, 786 pessoas confirmaram presença no ato contra o aumento da tarifa do transporte público que foi elevado de R$ 2,80 para R$ 3,10. Eles consideram um valor abusivo diante da precariedade dos serviços oferecidos pelas empresas que operam o serviço em Cuiabá. 

Os manifestantes sustentam que tentaram diálogo com o Conselho Municipal de Transporte quando o pedido de reajuste feito pelas empresas era debatido, mas foram barrados na última reunião que decidiu pelo aumento de 30 centavos na tarifa.
O prefeito Mauro Mendes aprovou o valor e publicou um decreto na sexta-feira (24) e o aumento entrou em vigor na segunda-feira (26).

Um dos participantes do grupo, Valdemar Souza de Almeida, acusa o prefeito Mauro Mendes de cometer "estelionato eleitoral" porque na campanha de 2012, ele na condição de candidato, disse que era contra a retirada dos cobradores dos ônibus e depois de eleito nada fez e os motoristas passaram a acumular a função de dirigir e fazer as atividades antes realizadas pelos cobradores. 

De acordo com o ativista, o Bloco de Lutas por uma Vida sem Catracas tem um calendário de atividades elaborado para discutir transporte público com a sociedade. 

Após concentrar pelo menos 150 pessoas na praça Ipiranga, os manifestantes saíram às ruas do centro da Capital para questionar o aumento da tarifa. Aos gritos de "mãos ao alto, a tarifa é um assalto", entre outros gritos de guerra, eles percorreram um trajeto que compreende as avenidas Prainha, Getúlio Vargas, Barão de Melgaço e Isaac Póvoas, encerrando no ponto de partida.

Tanto a PM quanto os amarelinhos acompanharam o percurso, organizando o trânsito.  Segundo os agentes de segurança, o grupo não teria comunicado as autoridades sobre o manifesto, que acabou chegando ao conhecimento da PM e dos amarelinhos via imprensa. A manifestação ocorreu pacificamente e recebeu apoio na praça.

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