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Parada Gay deve reunir 30 mil pessoas hoje em Cuiabá

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“Amai-vos uns aos outros – Basta de Homofobia”. O título da IX Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso, a Parada Gay 2011, que acontece hoje, não poderia ser mais oportuno. Uma semana depois do projeto que criminaliza a homofobia ter sido adia- do no Senado devido a tumultos, os ativistas ainda precisam vencer a forte resistência da bancada religiosa da casa de leis. Por isso, o tema desta edição da parada traz referência a um versículo da Bíblia, e prega o amor acima de qualquer discriminação. São aguardadas mais de 30 mil pessoas.

Ao tomar como exemplo as edições anteriores da Parada Gay, uma multidão deve comparecer ao centro da capital segurando bandeiras do movimento conhecido pelas cores do arco-íris. A concentração está marcada para 14h, na Praça Alencastro. Os manifestantes seguirão pela avenida Getúlio Vargas até as proximidades da Praça 8 de Abril onde haverá shows, performances e reflexões. Na programação de shows estão confirmadas as presenças de Léo Áquilla, uma das grandes performers do universo LGBT e presença constante em debates de programas de TV, da cantora Natalia Damini que tem sido considerada a nova voz da House Music do Brasil e ainda das drags de Cuiabá, Ashlley Raia, Petilaine Queen e Agatha Cristian. Durante o percurso da parada o som do trio elétrico será comandado pelo DJ Vagner Savion.

Realização – Em 2011 o evento é organizado pela Ong Libles – Liberdade Lésbica e conta com a parceria do empresário e jornalista Menotti Griggi. As madrinhas escolhidas para esta edição foram Adriana Paula Barbosa, a jornalista Marisa Batalha, Gisely Carolini Lacerda Pinheiro (Rainha da Parada) a secretária municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano da Prefeitura de Cuiabá, Regina Kaiser, as empresárias Pirila Maria e Fabiane França e Pérola Vick (madrinha da bandeira).

Mais do que festa e agito, a Parada traz uma mensagem de tolerância e respeito para com os gays, lésbicas, travestis e transexuais, e com a diversidade humana. A manifestação que tomara as ruas de Cuiabá também funciona como um desabafo contra a in- justificável violência sofrida por homossexuais, principalmente travestis. Na quinta-feira passada (08) a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado retirou de pauta mais uma vez o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006). O pedi- do foi feito pela relatora do projeto, Marta Suplicy (PT-SP), para reexame, na tentativa de buscar um entendimento entre as partes favoráveis e contrárias ao projeto, especialmente após perceber pelas discussões, vaias e gritos que o clima estava muito tenso.

 

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