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Palestrantes orientam servidores em MT a diminuir o estresse enxergando a vida com positividade e gratidão

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Só Notícias com assessoria (foto: assessoria/arquivo)

Estresse é tudo aquilo que de alguma forma acontece no nosso meio e que o nosso organismo reage ao entendê-lo como ameaçador. Por conta disso, esse tema é recorrente nos estudos, palestras e discussões, justamente porque ninguém está a salvo dele. O que pouco se fala é que essa sensação pode ser positiva e isso depende da forma como é encarada. Os palestrantes Flávio e Helma Peixoto, estudantes de Psicologia e voluntários no Fórum de Várzea Grande orientaram, ontem, os servidores, durante a palestra ‘No stress’, que os resultados do estresse dependem muito de como a pessoa vivencia determinada situação e “está ligado à forma como o agente interpreta a situação. Fisiologicamente, é uma reação do organismo de enfrentar ou fugir de determinada situação e, com certeza, não é de todo ruim. É graças a ele que a humanidade chegou até aqui, pois a sensação permitiu que homens sempre se defendessem do perigo”.

Flávio, que também é defensor público, explicou ainda que os prejuízos do estresse excessivo são grandes e afetam o ser humano de uma forma geral. Assim, no lado físico, traz problemas como, como exemplo, cansaço excessivo, dores de estômago, sudoreses, tremores, alergias e baixa na imunidade.  No âmbito cognitivo os efeitos podem ser percebidos como ausência de criatividade, bruxismo e dificuldade de concentração. Já no setor emocional, o excesso de estresse pode ser causador de tristeza, falta de motivação, depressão, sentimento de fracasso ou irritabilidade, por exemplo.

“Quando o estresse ultrapassa o que o corpo considera como saudável não descansa, e, por isso, a sensação de que dormiu e, ainda assim, acordou cansado. Isso acontece porque, mesmo que você esteja dormindo, o cérebro está tentando resolver as demandas do dia. Todo mundo está suscetível e é preciso estar sempre atento para evitar esse excesso de estresse. Estudos demonstram, por exemplo, que pessoas com neuroses são mais propensas, por exemplo, os perfeccionistas, que se cobram mais que o necessário”, explicou Helma.

Os palestrantes ressaltaram ainda que aqueles que percebem que passam por situações semelhantes às relatadas devem procurar ajuda de profissionais da área de psicologia ou psiquiatria. Também é necessário ter alternativas como, por exemplo, pescar, dançar, meditar, assistir a filmes e aprender técnicas de respiração para alívio do estresse.

O psicólogo Afro Stefanini II também palestrou para os servidores sobre ‘A Vontade de Ser Feliz’. Ele ressaltou que é necessário ter gratidão para vencer o estresse e sentimentos adversos, tendo em vista que as pessoas têm dificuldades em controlar tudo aquilo que consideram gigante. Ainda segundo Afro, é necessário que entendam que o gigante é a soma de coisas pequenas que nós deixamos crescer ao longo da vida.

“Quando exercemos gratidão fechamos ciclos. O perdão é uma etapa anterior, mas não cicatriza os sentimentos. É preciso depois de perdoar, ser grato. Mesmo que você se sinta machucado e esteja estressado por isso, sempre é possível agradecer por essa situação ter contribuído para você ser a pessoa que se tornou hoje. São as experiências e vivências que nos moldam e nos tornam a pessoa que somos agora”, apontou.

As palestras foram levadas para o Fórum como uma forma de melhorar a qualidade de vida dos servidores que trabalham no local e foram pensadas pelo juiz-diretor, Eduardo Calmom, e pelo programa Bem Viver do Tribunal de Justiça, ligado à coordenadoria de Recursos Humanos (CRH). De acordo com a gestora-geral, Elcy Furquim, assuntos como esses contribuem para o crescimento profissional, pessoal e emocional do servidor e impactam positivamente no dia a dia do fórum.  “O ser humano é um só e se está estressado em casa não tem como dissociar do serviço, ou vice e versa. Se está bem, produz mais e recepciona melhor o nosso cliente, que é o jurisdicionado. Por isso, é necessário investir na melhora da vida do servidor, porque ele precisa ser reconhecido. O juiz sozinho não entrega prestação jurisdicional, todos nós temos que ter consciência de que o nosso trabalho é importante para o cidadão. Esses conhecimentos transmitidos aqui serão utilizados não só na vida profissional, mas, principalmente, na vida pessoal”, concluiu.

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