Levantamento realizado pela concessionária Nova Rota do Oeste e Polícia Rodoviária Federal durante o primeiro semestre, aponta que mais da metade dos veículos de carga fiscalizados na BR-163/364, apresentou algum tipo de problema no sistema de freios e foi impedida pela PRF de seguir viagem até o saneamento da avaria. Foram abordados durante a operação ‘Pare pela Vida’ 1,7 mil carretas e caminhões em 47 ações realizadas na região de Rondonópolis e no trecho que antecede a Serra de São Vicente. Destes, 901 tiveram que passar por um mecânico ainda no pátio.
Conforme a concessionária, o programa tem o objetivo da conscientização dos motoristas sobre a importância dos freios para a segurança viária e lembrar sobre os riscos de trafegar com veículos sem manutenção. Desde o ano passado, quando as ações foram intensificadas, segundo a Nova Rota do Oeste, somente na Serra de São Vicente a queda no número de ocorrências foi de 19%.
“O interesse do Pare pela Vida é mostrar ao motorista que é a vida, de e dos outros, que está em risco. Não temos interesse nenhum em prejudicar ou lesar o motorista. Muito pelo contrário, queremos que ele entenda que a fiscalização é um cuidado com ele, com a segurança dele e de todos que estão nas rodovias de Mato Grosso e do País”, explicou o diretor de Operações e TI da Nova Rota, Wilson Ferreira.
A parte mecânica é avaliada por um profissional especializado cedido pela concessionária, que faz a vistoria e a ponta à PRF a situação. Existindo algum problema, a polícia adota das medidas necessárias. O PRF cita que dependendo do caso, o motorista é autuado e segue viagem. Porém, se identificado problemas mecânicos que colocam em risco a segurança da rodovia, o veículo é recolhido e liberado somente após a adequação.
“São vários os problemas que encontramos. Cada caso é uma situação. Mas é comum abordarmos veículos com lona de freio gasta, freios isolados, campana trincada, ABS desligado. São problemas graves. O freio em má condição é um componente que coloca em risco o motorista e terceiros. O equipamento inoperante associado ao peso do veículo e ainda à carga transportada é um problema muito sério. Não podemos deixar seguir viagem”, explicou o chefe da delegacia de Polícia Federal de Primavera do Leste, Márcio Júnior,
Quem trafega sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante comete infração grave, que prevê a perda de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e pagamento de multa no valor de R$ 195,23. Também está prevista a retenção do veículo para regularização.
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