A Operação Disparada, deflagrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entra na segunda fase. O superintendente em Mato Grosso, Ramiro Martins Costa, confirmou hoje, em Sinop, que vai ser feito rastreamento das madeiras ilegais apreendidas e intensificada a apuração da procedência das que estão nos pátios das madeireiras. Os culpados vão sofrer com as duras punições, declarou, ao Só Notícias.
A operação, iniciada em março, é realizada, além de Mato Grosso, no Pará e no Amazonas, e já teria resultado na aplicação de multas superior a R$ 72 milhões, e 50 áreas embargadas, de acordo com o superintendente. Ela deverá contar com apoio do exército em breve, após decisão anunciada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em razão do aumento registrado na taxa de desmatamento em março e abril em Mato Grosso. O Estado teve 80% do total da devastação detectada na Amazônia Legal, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).