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Operação Curupira: gravações não incriminam Hugo Werle, dizem advogados

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O ex-gerente executivo do Ibama em Mato Grosso Hugo José Scheuer Werle será ouvido pelos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados, em Brasília, que investiga a “Biopirataria”. O depoimento será hoje, a partir das 14:30hs.

Em seu depoimento, Hugo José Scheuer Werle irá demonstrar a sua inocência “frente às acusações infundadas que geraram a decretação de sua prisão”, no último dia 2, em Sinop, sob acusação de envolvimento com quadrilha que fraudava documentos do Ibama para extração ilegal de madeira.

Os advogados de Werle, Fábio Shneider e Paulo Schneider
encaminharam nota ao Só Notícias dizendo que Hugo Werle “teve a sua prisão decretada sem que houvesse, no inquérito, qualquer prova de seu envolvimento em atos ilícitos. Em todo material investigatório apresentado pela autoridade policial não consta nenhuma gravação da voz de Hugo José Scheuer Werle que prove envolvimento com qualquer ato ilícito. As gravações apresentadas sobre Hugo são de terceiros, que apenas comentam “terem ouvido falar” sobre a participação dele em atos ilícitos. Nenhum dos que citaram Hugo Werle presenciaram qualquer atitude contrária à lei ou à administração pública ou à ética. Portanto, a prisão com o fundamento de envolvimento em atos ilícitos não se baseia em provas e fere o Estado Democrático de Direito”, afirmam os advogados. “Não há gravação com a voz de Hugo Werle, não há gravação de pessoas que tivessem participado diretamente de suposto ato ilícito e não há qualquer outro documento a respeito. A própria autoridade policial, no inquérito, afirma apenas que “parece lógico supor”, ou seja, admite que requereu a prisão mediante mera suposição”, acrescentam.

Os advogados afirmam ainda que “é indevida a acusação de evolução ilícita de patrimônio que pesa sobre Hugo José Scheuer Werle, fato – aliás – que não fazia parte da representação da Polícia Federal. A evolução patrimonial de Hugo José Scheuer Werle, construída em parceria com a sua esposa, ambos professores-doutores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), está à disposição da sociedade para análise”, concluem.

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