segunda-feira, 16/setembro/2024
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Onça ferida em incêndio no Pantanal de Mato Grosso volta a ser avistada por pesquisadores

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Pesquisadores do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Ampara Silvestre e Panthera Brasil voltaram a avistar uma das onças feridas nos incêndios do Pantanal mato-grossense em 2020. “Ousado”, como foi chamado o animal macho, teve as patas queimadas na ocasião.

“Recebemos a informação de que ele poderia estar com as patas queimadas, assim como outras onças da região devido aos incêndios”, diz o coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap-ICMBio), Rogério Cunha. O coordenador conta que este foi um dos principais objetivos durante o incêndio, visto que em 2020, houve diversas ocorrências de onças com as patas queimadas.

A busca por Ousado durou três dias e foi baseadas em informação prévia obtida pela coleira de monitoramento. O grupo estabeleceu uma área de busca e colheu informações de quem estava em campo. A equipe soube que um guia viu Ousado no último sábado e começou a mapear a área.

Os pesquisadores avistaram a onça em uma das praias que margeiam o rio. Eles confirmaram que uma das patas dianteiras do felino estava, de fato, inchada e com uma leve escoriação. “Não tem nenhuma ferida grave, nada que comprometa a sobrevivência dele. Este ferimento pode ser de caça, de briga ou de uma queimadura”, diz Cunha.

Ele ainda acrescenta que Ousado aparenta estar saudável, o que faz com que ele tenha ainda mais chances de se recuperar sem qualquer intervenção. O animal foi resgatado no dia 11 de setembro de 2020 com queimaduras de terceiro grau nas patas devido ao incêndio que atingiu a região à época. Ousado recebeu um tratamento inovador à base de células-tronco no Instituto Nex, em Corumbá de Goiás. A recuperação do felino foi satisfatória e pouco mais de um mês depois, ele foi solto na natureza.

Neste evento, foi estabelecido um grupo para cuidar do monitoramento dos animais afetados e procedimentos para resgate. Este esforço reúne profissionais do Instituto Chico Mendes de Conservação, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA-MT), Grupo de Resgate a Animais em Desastres (GRAD), Ampara Silvestre e Panthera Brasil

Até o momento, os pesquisadores já fizeram o resgate de uma ema, uma cabeça-seca, dois ouriços e um lagarto. Eles permanecem em campo para realizar o monitoramento e a contagem de animais mortos nas áreas queimadas.

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