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Oitenta mil servidores estaduais param em MT por falta do reajuste anual

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A gestão do governador Pedro Taques (PSDB) irá enfrentar hoje a sua primeira paralisação geral do funcionalismo público. Cerca de 80% dos servidores deverão cruzar os braços por 24h em forma de protesto. Os sindicatos e órgãos representativos, como o Fórum Sindical, pedem que o chefe do Executivo conceda a Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28% este mês. Taques e sua equipe já disseram que não poderão dar o RGA, por conta do estouro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Apenas serviços essenciais como saúde e segurança pública deverão ser mantidos, em índices legais de 35%.

A manifestação está marcada para começar às 9h, em frente à Secretaria de Gestão (Seges) e conforme James Jaudy, analista regulador da Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager), a medida é necessária para que o governo sinta as consequências de uma possível greve geral. “Os servidores públicos vão em busca de um direito adquirido. Caso o Estado continue negando o RGA, há séria possibilidade de uma paralisação muito forte”.

Caso a paralisação aconteça como o prometido, aproximadamente 80 mil servidores deverão parar suas atividades – dos 100 mil que o Estado dispõe. Por meio de nota, o Fórum Sindical explicou que as deliberações para a paralisação aconteceram no último dia 12 com todas as categorias representativas. “Os servidores estaduais se reunirão em um Ato Público, para aguardar o posicionamento do Executivo de Mato Grosso, quanto ao RGA, para que a decisão seja levada à apreciação dos servidores públicos”.

Segundo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves, a última grande mobilização do funcionalismo público aconteceu em 2010 – quando o então governador Blairo Maggi passou a faixa de chefe do Executivo a Silval Barbosa. Contudo, não foi uma manifestação unificada, como se espera que esta seja. O indicativo de greve está confirmado para o dia 24 deste mês.

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