Um representante da instituição bancária responsável estará visitando ainda essa semana os municípios que têm as obras de casas pulverizadas paralisadas. Essa foi uma das decisões acertadas no encontro de prefeitos de nove municípios do Nortão com a secretária de Estado de Cidades, Márcia Vandoni. “Os contratos com a empreiteira serão cancelados, através das comissões dos municípios. Novas empresas serão contratadas para finalizar as obras. Em Cláudia por exemplo, foram pagos cerca de R$ 25mil pelo que já foi feito nas casas iniciadas. Esse valor será descontado da nova empresa”, explicou o prefeito de Cláudia, João Batista Moraes.
Ele salientou que, pela prefeitura, não passa nenhum valor desta obra. “O representante do banco citou que as medições e o adiantamento feito para a empresa, tem superavit de cerca de R$ 200 mil”, afirmou. De acordo com uma portaria do Ministério das Cidades, as obras devem ser concluídas até 26 de junho do ano que vem.
Conforme Só Notícias já informou, prefeitos de Cláudia, Colíder, Guarantã do Norte, Marcelândia, Matupá, Novo Horizonte, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo e União do Sul, procuraram a secretaria de Estado das Cidades, para reivindicar a continuidade das obras de casas pulverizadas.
As obras foram iniciadas em janeiro, através de parceria entre governo federal, governo estadual e prefeitura, com um total investido é de R$1,1 milhão. Porém logo depois as obras foram paralisadas. As famílias tiveram que deixar as casas, que seriam reconstruídas. Muitas estão pagando aluguel, outras morando de favor.
Algumas unidades correm risco de desabar. As casas são construídas nos terrenos das famílias que foram contempladas que estavam cadastradas neste programa de habitação Nos locais das obras, foram abandonados os materiais de construção, que estão se deteriorando.