A construção do prédio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (POLITEC) em Alta Floresta, previstas para iniciar em fevereiro, ainda não começou e está em fase de licitação. De acordo com a assessoria da prefeitura, o processo de licitação não começou porque as empresas alegaram que o preço orçado para a obra e apresentado na licitação estava baixo e não condizia com os valores reais do mercado. A diferença se deve porque o projeto apresentado foi o mesmo elaborado no início do ano. Nesse período, o aumento nos produtos para construção foi em torno de 50%, como o caso de cimento e tijolos.
Com essa diferença, o projeto será reformulado correspondendo aos valores atuais e um novo processo de licitação deverá ser marcado, ainda este ano para evitar que o recurso fique indisponível porque foi alocado no orçamento deste ano.
O prédio será instalado em um terreno doado pela prefeitura, em uma área aproximada de 1,6 mil metros quadrados, na perimetral Rogério Silva. Em março, um convênio foi assinado, disponibilizando o orçamento de R$287 mil entre recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e em contrapartida com Governo Estadual.
Atualmente, o município conta com o os trabalhos de atendimento de identificação e a necrópsia (essa feita nas funerárias), feitos em três salas anexos a delegacia municipal. Conta com cinco funcionários, atende seis municípios além de Alta Floresta (Nova Canaã do Norte, Carlinda, Paranaíta, Apiácas, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes), e trabalha apenas com um veículo, também doado em março.
Com a implantação da Politec, o número de cidades a serem atendidas, bem como a equipe de funcionários podem aumentar. Hoje, em Alta Floresta não há médico perito.