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OAB cobra mais juízes para Guarantã do Norte e aponta situação caótica

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O presidente da OAB Mato Grosso, Cláudio Stábile Ribeiro, e o presidente da Subseção da OAB de Peixoto de Azevedo, Alexsandro Manhaguanha, se reuniram, ontem à tarde, com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, buscando soluções urgentes para a falta de servidores na Comarca de Guarantã do Norte, que tem gerado morosidade no andamento processual.  O assunto foi discutido também com o corregedor-geral da Justiça, desembargador Márcio Vidal. Há apenas um gestor, um servidor e um estagiário lotados na unidade jurisdicional, que conta com mais de seis mil processos.

Foi explanado para os magistrados a situação difícil vivida pelos advogados que militam em Guarantã do Norte. “Os processos estão parados na distribuição, chegando a durar quase um ano para distribuir uma petição de juntada. Tem petições relativas a processos previdenciários que estão levando mais de ano para serem distribuídas”, relatou.

O advogado salientou que propôs à juíza diretora do foro em dar todo o apoio necessário para realizar mutirões aos sábados para dar andamento nos processos, porém, com o baixo número de servidores, a ideia tornou-se inviável. “É evidente que os processos não andam, a situação está caótica”, lamentou Alexsandro Manhaguanha.

O desembargador Márcio Vidal se comprometeu em verificar tais situações e programar mutirões com a equipe da Corregedoria para dar andamento aos processos pa rados.

Quanto à falta de servidores, o desembargador Rubens de Oliveira, se comprometeu em solucionar o mais rápido possível com a designação, no mínimo, de mais estagiários a curto prazo, até que possa dar uma solução efetiva para a questão.

Outro assunto tratado pelo presidente da Subseção de Peixoto de Azevedo com o presidente do tribunal foi quanto ao pleito de elevação da comarca de Guarantã do Norte para segunda entrância. “Estamos pleiteando essa possibilidade de elevação, uma vez que a comarca poderá contar com mais juízes e servidores, o que fará com que a prestação jurisdicional se torne mais célere”, destacou Alexsandro Manhaguanha. Rubens de Oliveira obser vou que neste momento não poderia atender a esta solicitação, já que há muitas demandas por juízes e servidores nas comarcas existentes.

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